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Núcleo Indica

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (1907-1954) – uma das artistas mais admiradas do século XX, nasceu na vila de Coyoacán, próxima da Cidade do México.

Frida construiu uma obra marcada por cores vibrantes, traços fortes e uma profunda ligação com sua identidade, seu corpo e seu país. Ao longo do tempo, tornou-se um ícone cultural e feminista, celebrada por seu estilo único e por sua coragem em transformar sofrimento pessoal em arte.

Sua vida foi marcada por diversos episódios trágicos. Quando tinha 6 anos, adoeceu, contraindo poliomelite. Aos 18 anos, sofreu um grave acidente de bonde que a deixou com múltiplas fraturas e dores crônicas pelo resto da vida. Durante a longa recuperação, começou a pintar autorretratos — muitos deles retratando a dor física e emocional que carregava. Obras como “A Coluna Partida” (1944) e “Henry Ford Hospital” (1932) são exemplos dessa sinceridade brutal.

Em 1928, entrou para o Partido Comunista Mexicano e lá conheceu o pintor muralista Diego Rivera. Casaram-se em 1929 e tiveram uma relação intensa e conturbada que também alimentou sua produção artística.

Frida Kahlo é símbolo de resistência e de afirmação da individualidade. Suas obras misturam elementos do folclore mexicano, da iconografia católica e pré-colombiana, explorando temas como maternidade, sexualidade, morte, política e identidade de gênero.

Exibida em museus de todo o mundo, como o MoMA (Nova York), o Louvre (Paris) e a Casa Azul (México), Frida construiu um legado que transcende o campo da arte e ocupa o imaginário coletivo contemporâneo.

Uma de suas obras mais emblemáticas é A Moldura (1938), autorretrato pintado sobre alumínio e encaixado numa moldura de vidro decorada com flores, pássaros e elementos populares mexicanos. A pintura não só exibe sua imagem centralizada e serena, como também celebra de forma direta suas raízes culturais e a estética popular do México — marcas constantes em sua produção. Este trabalho também lhe garantiu um feito histórico: tornar-se a primeira artista mexicana do século XX a ter uma obra adquirida pelo Museu do Louvre.

A Moldura sintetiza muitos dos traços que definem a arte de Frida Kahlo — a autoimagem como território simbólico, a valorização do artesanato nacional e a fusão entre o íntimo e o coletivo — tudo isso envolto por uma moldura que, como sua própria arte, revela mais do que aquilo que está exposto.

FONTES:

https://artsandculture.google.com/story/exploring-frida-kahlo%E2%80%99s-relationship-with-her-body/VQUBSfueb1ivJQ?hl=pt

https://www.bbc.co.uk/culture/article/20171204-frida-kahlo-and-diego-rivera-portrait-of-a-complex-marriage

https://ihu.unisinos.br/588600-a-arte-catolica-de-frida-kahlo

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