Continuamos divulgando o cinema. Toda terça-feira indicaremos um novo título, com link de acesso. Prepare a pipoca e boa sessão!
🎬 Terça do Cinema: RETRATO DE UMA JOVEM EM CHAMAS (2019) de Céline Sciamma.
👉🏻 Retrato de uma Jovem em Chamas trata do amor entre duas mulheres na França do século 18: Marianne, uma pintora, e Héloise, uma jovem aristocrata, prometida em casamento para um homem que sequer conhece. Na trama, Marianne é contratada para pintar um retrato de Héloise – sem que ela descubra -, que será enviado ao futuro esposo. Aos poucos, o convívio entre as duas se transforma em um romance silencioso.
🍿 Dirigido e escrito por Céline Sciamma, o filme se destaca pelo roteiro brilhante, que, de forma sensível e crítica, trata de questões como feminismo, aborto, visibilidade LGBTQIA+ e maternidade. Outro acerto da direção é a ausência do “male gaze”, ou olhar masculino, ou seja, a objetificação do corpo feminino através de determinados ângulos. Em vez disso, Sciamma constrói uma relação de troca entre as personagens, onde o desejo aparece de forma sutil, respeitosa e profundamente emocional.
🎞️ O filme tem seu ritmo próprio. Não tem pressa, costura o romance calmamente, o que contribui para arrebatar o espectador quando o último ato se aproxima. Quando começamos a nos acostumar com a dinâmica das duas, somos brutalmente interrompidos, e o que, desde o início da trama se mostrou como sendo inevitável, se concretiza.
🎥 Poucos finais me marcaram mais que o de Retrato de uma Jovem em Chamas. Mais do que um romance, é uma reflexão sobre liberdade, arte e memória. É um filme sobre o que significa ver e ser visto de verdade — e como, mesmo em silêncio, um amor pode marcar para sempre.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/1wSbKu0uTzwecgn2GRbRcUxd4zATCWYT_
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: CORRA! (2017) de Jordan Peele.
👉🏻 Corra! é um filme de terror psicológico de 2017 dirigido e escrito por Jordan Peele. O filme conta a história de um jovem negro chamado Chris Washington (Daniel Kaluuya) que viaja com sua namorada branca Rose Armitage (Allison Williams) para conhecer seus pais em uma propriedade isolada no campo. O que parece ser uma visita inocente rapidamente se transforma em uma situação perturbadora.
🍿 O filme trata questões psicológicas mas principalmente raciais, o que já é característica do diretor e produtor Jordan Peele, que já produziu outros dois filmes com Daniel Kaluuya como protagonista.
🎞️ Corra! é um filme que mostra como o racismo velado e o olhar de pessoas brancas afeta os negros. Chris vai conhecer os pais da namorada e desde de início como um homem negro se preocupa com as reações dos pais de sua companheira branca, isso por pensar em situações de preconceito que podem acontecer e ficam presentes nas narrativas do filme, mas chegando lá ele se depara com uma situação muito pior que muda a visão e o
rumo das coisas de forma bizarra.
🎥 O roteiro do filme trata não só do psicológico do telespectador mas do questionamento do racismo e preconceito que se mantém vivo até hoje e a “pulga” que o diretor quer colocar na orelha do telespectador.
🎬 Corra! é um filme premiado e muito bem avaliado pela crítica e merece a atenção do telespectador não só pelas atuações e trama sensacional mas por todo o seu contexto desenvolvido e empregado durante a narrativa.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/file/d/1gd2la6nKGQ5w-vVjcSg1us0cThS6zhiC/view?usp=drivesdk
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: MELANCOLIA (2011) de Lars von Trier.
👉🏻 Melancolia, de Lars von Trier, mescla drama psicológico e ficção científica para contar a história de duas irmãs, Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg), à sombra de uma catástrofe cósmica iminente: a colisão de um planeta com a Terra. A narrativa se divide entre os olhares opostos das duas — uma em depressão paralisante, outra em busca de controle — enquanto o mundo, literalmente, ameaça acabar.
🍿 Mais do que um filme sobre o fim do mundo, Melancolia é uma investigação sobre a alma. A beleza visual, apoiada na excelente fotografia, não alivia o desconforto; ao contrário, o aprofunda. O uso de Wagner na abertura, em meio a imagens em câmera lenta que mais parecem sonhos, prepara o espectador para algo que não se resolve em lógica, mas em sensação. Von Trier não tenta explicar nada — ele apenas observa, com uma lente crua e poética.
🎬 A atuação de Kirsten Dunst lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes, justamente por revelar camadas profundas de sofrimento e resignação em Justine com uma delicadeza perturbadora. Gainsbourg, como Claire, é o contraponto — frágil em sua tentativa de manter a ordem. O embate entre as duas irmãs revela muito sobre como reagimos diante daquilo que não podemos evitar.
📽️ Não é um filme que busca agradar. É uma obra desconcertante. Von Trier transforma o apocalipse em metáfora íntima, onde o silêncio fala mais do que os diálogos e a beleza convive com o desespero. É incômodo, mas inesquecível.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/1QUZntkHQT3Fiw7s5jklOLNuGcBWgGRza
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: TÚMULO DOS VAGALUMES (1988) de Isao Takahata.
👉🏻 Túmulo dos Vagalumes é um filme de guerra animado japonês de 1988 baseado no conto semi-autobiográfico de mesmo nome de Akiyuki Nosaka, publicado em 1967. O filme foi escrito e dirigido por Isao Takahata e animado pelo Studio Ghibli.
🍿 A história se passa no Japão imperial em meio a segunda guerra mundial, ele acompanha a história de dois irmãos seita e setsuko que tentam sobreviver em meio a esse caos.
🎬 Seita e o irmão mais velho que faz tudo para proteger sua irmãzinha após a perda da mãe,uma representação que o próprio diretor do filme confirmou que era o irmão que ele queria ter sido para sua irmã falecida. A história gira em torno das relações dos irmãos e do cenário que estão tendo que sobreviver passando por frio, fome, fugindo de bombardeios e as outras dores que a guerra trás.
🎞️ Com uma animação quase impecável como é de se lembrar o Studio Ghibli o túmulo dos vagalumes é uma das histórias mais emocionantes que podemos assistir, o final é chocante e faz o telespectador se colocar na pele dos personagens e sentir diversos sentimentos enquanto assiste a obra. Uma animação muito forte e que nos ensina muito além de mostrar como o diretor conseguiu colocar todos os seus sentimentos na tela e muito de sua vivência.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/1Tynq0-nv5NRvT4jJN4Z5oBxS5CRIVUmT
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: ILHA DAS FLORES (1989) de Jorge Furtado.
👉🏻 “Este não é um filme de ficção. Existe um lugar chamado Ilha das Flores. Deus não existe”. Assim que o filme começa, essas frases são exibidas ao som de “O Guarani”, de Carlos Gomes, dando uminício épico ao curta-metragem Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado. Após a apresentação triunfal, o filme muda o tom, dando vez a uma sátira a princípio bem-humorada seguida de um choque.
🎥 Ilha das Flores tem 13 minutos e é possível separá-lo em duas partes. Na primeira, o núcleo da história é um tomate, o qual acompanhamos desde acolheita numa fazenda de Porto Alegre, até seudescarte. A partir deste tema, o filme aborda assuntos como capitalismo, história, ciência, sempre dando ênfase aos grandes feitos dos seres humanos, tanto os bons quanto os ruins. O roteiro é sagaz, a edição rápida, e nas entrelinhas há um tom satírico que parece querer debochar do espectador. Um tom destoante do filme, difícil de compreender num primeiro momento.
🎬 Na segunda parte, o choque. O tomate que vimos no começo, após descartado, é encaminhado à Ilha das Flores, região metropolitana de Porto Alegre onde fica o lixão. Lá ele é misturado a outros rejeitos e servido de lavagem a porcos, e em seguida distribuídos, de forma desumana, a mulheres e crianças.
🍿 Há diversas interpretações acerca do clássico de Jorge Furtado, cada uma com uma perspectiva distinta. Para mim, a essência do curta é simples e dialoga com a dúvida sobre o tom satírico que citei antes. O filme nos diz, cara a cara: o homem é inteligente e desenvolvido, e ainda assim permite que exista um lugar e uma situação como a da Ilha das Flores. É cômico. É trágico.
Assista acessando a obra no ItaúCultural Play, através do link: https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail/67d9c32b737dae46a102ac64/67d087d0737dae7cb302ac43
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: DOGVILLE (2003) de Lars von Trier.
👉🏻 Dogville não é nada convencional. A trama se inicia coma chegada da jovem Grace (Nicole Kidman) à cidade de Dogville, um lugar com vistas para montanhas e o mar, ao fugir de bandidos. Os moradores da cidade num primeiro momento decidem acolhê-la, e escondê-la, com a condição de que contribuísse com as tarefas do vilarejo. Com o passar do tempo, Grace passa a sofrer abusos físicos e psicológicos, cometidos pelos habitantes da cidade.
🍿 Se o propósito do filme era causar estranhamento e impacto, o diretor Lars Von Trier obteve êxito. Isso porque o filme se passa num galpão, e as casas de Dogville sãodesenhadas à giz no chão. Há apenas alguns elementos, como portas e vitrines, que contribuem na localização espacial do lugar.
🎬 O filme tem quase três horas, e por vezes torna-se tedioso assistir a um teatro gravado, quase documental. No entanto, dois pontos se sobressaem em relação ao tédio: a performance de Kidman e o roteiro. A obra discute, vagarosamente, sobre moralidade, relações de poder, e principalmente, a natureza humana. Vale a pena.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/1B_CfbgxdbVenq1JmV3VxxXy__lMRRUiu
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: A JANELA DO VIZINHO (2019) de Marshall Curry.
👉🏻 O curta-metragem apresenta uma família composta por um casal e três filhos pequenos. Um dia, o casal se depara com uma cena instigante no apartamento do prédio em frente ao deles, completamente visível da janela da sala de estar.
🍿 O jovem casal sem filhos é observado dia e noite pelo casal mais velho: frustrados com seu casamento e com a rotina cansativa, observá-los e invejá-los se tornou um entretenimento.
🎬 A obra, em minha opinião, é sobre o valor da vida; e lembra o espectador de dar importância para as coisas boas e simples, além de não comparar suas dores e dificuldades internas com a vida externa dos outros.
🏆 O curta venceu o Oscar de ‘Melhor Curta-metragem em Live Action’ na edição de 2020.
Assista acessando a obra no YouTube, através do link: https://youtu.be/k1vCrsZ80M4?si=Q1ZIXvlySi3mKOO1
⚠️ Ao acessar o filme, ative as legendas em português pelas configurações do próprio YouTube.
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira e Gabriel Chaves
Resenha por Léo Davi Pianaro
Designs por Léo Davi Pianaro
Terça do Cinema: VIDAS CINZAS (2017) de Leonardo Martinelli.
👉🏻 E se, de repente, todas as cores fossem retiradas do mundo? Esse é o cenário distópico apresentado no curta-metragem Vidas Cinzas (2017), onde o governo decide remover as cores do Rio de Janeiro, transformando a cidade em um ambiente monocromático e sem vida.
🍿 O curta, dirigido por Leonardo Martinelli, usa o formato de falso documentário para explorar as consequências dessa decisão absurda. Existe também a participação com depoimentos de figuras importantes da cultura brasileira, como Petra Costa, Marielle Franco e Wagner Moura, tornando a experiência ainda mais imersiva e crítica.
🎬 Mais do que uma metáfora visual, Vidas Cinzas questiona a padronização da cultura, a censura e o impacto da ausência de diversidade na sociedade. Uma crítica poderosa à intolerância e à tentativa de apagar a identidade cultural do Brasil.
Assista acessando a obra no YouTube, através do link: https://youtu.be/wGp26Hzoga4?si=TN4p-eZoaH7hnpkb
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: Especial SEMANA DAS MULHERES!
✊ O cinema nacional tem sido essencial para dar visibilidade às lutas das mulheres, refletindo sobre questões como machismo, desigualdade de gênero e as diversas formas de opressão. Ao longo dos anos, cineastas e atrizes brasileiras têm desafiado estereótipos e aberto espaço para narrativas que colocam a mulher como protagonista. No Dia Internacional da Mulher, é importante reconhecer como essas produções ajudam a desconstruir normas sociais e a promover a igualdade, celebrando a força, resistência e diversidade feminina.
👉 Pensando nisso, o Itaú Cultural Play, a Itaú Cultural Play preparou uma curadoria especial de obras que destacam o talento de cineastas e atrizes brasileiras. São filmes que desafiam estereótipos de gênero e de relacionamentos, além de questionarem o patriarcado, o machismo e o etarismo.
Assista as obras acessando o link do Itaú Cultural: https://view.comunica.itaucultural.org.br/?qs=d5f292e70be97035dc10a35f97d49a8b9e40b8d13c00255eec899f8499ab171b197100c7071313c628a62e6952b928ccf9897e6503328ebe144d99086f044114bdd2b9db87dd92a83298304315092394ed8e102dc5a8c119
Legenda por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: O LOBO ATRÁS DA PORTA (2013) de Fernando Coimbra.
👉🏻 “O Lobo Atrás da Porta”, dirigido por Fernando Coimbra, é um thriller psicológico tenso que explora as complexas relações humanas através de um triângulo amoroso marcado por mentiras e traições. A narrativa fragmentada, contada a partir de diferentes pontos de vista, cria uma atmosfera de mistério e desconforto, mantendo o espectador constantemente em dúvida sobre as intenções dos personagens.
🍿As atuações de Leandra Leal e Milhem Cortaz são impressionantes. Leandra oferecendo uma performance emocionalmente intensa e Milhem interpreta um personagem altamente identificável na sociedade brasileira – um homem machista e possessivo. A direção de Coimbra é habilidosa ao construir uma tensão crescente, com cenários claustrofóbicos que intensificam a sensação de impotência dos personagens.
🎞️ Apesar de sua violência psicológica por vezes excessiva, o filme se destaca por sua profundidade e pelo impacto de seu final surpreendente e perturbador, deixando uma reflexão sobre as consequências das escolhas humanas.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/11mCQ-ElOkKJNAN_hWsV5bWu0viQsM9sT
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: MACUNAÍMA (1969) de Joaquim Pedro de Andrade.
👉🏻 Lançado em 1969 e dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, Macunaíma é um dos filmes mais marcantes do cinema nacional, adaptado do clássico modernista de Mário de Andrade, publicado em 1928. A obra é uma sátira da identidade brasileira, misturando folclore, e crítica social.
🍿 A história acompanha Macunaíma, um anti-herói preguiçoso e astuto, que nasce negro na Amazônia e, ao banhar-se em um rio encantado, torna-se branco. Ao lado dos irmãos, ele parte rumo a São Paulo para recuperar um amuleto mágico roubado pelo rico fazendeiro e empresário Piaimã, uma clara referência ao poder econômico que explora o povo brasileiro. Sua jornada é repleta de encontros com figuras do folclore, críticas ao comportamento da elite e reflexões sobre a miscigenação e a desigualdade do Brasil.
🎞️ O filme, lançado durante a ditadura militar, usou o humor e o surrealismo para driblar a censura e provocar debates sobre o país. Joaquim Pedro de Andrade, um dos grandes nomes do Cinema Novo, trouxe uma estética inovadora, misturando cores vibrantes, e performances marcantes, especialmente de Grande Otelo, que interpreta Macunaíma em sua fase adulta.
🎬 Mais de 50 anos após seu lançamento, Macunaíma continua relevante, questionando a identidade nacional e os desafios sociais do Brasil.
Assista acessando a obra no YouTube, através do link: https://youtu.be/EsnR4unalX8?si=wMx6uiEk41_lYGem
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: O LABIRINTO DO FAUNO (2006) de Guilhermo Del Toro.
👉🏻 Guilhermo Del Toro dá vida a diversas criaturas místicas nesse fantasioso drama, ambientado em 1944. A obra gira em torno de Ofélia, uma garota de 10 anos que perdeu seu pai e é obrigada por sua mãe a viver com seu sádico padrasto, capitão do exército que tenta reprimir uma guerrilheira.
🍿 Ao se mudar para o posto do capitão, Ofélia descobre um labirinto mágico governado por um fauno, que afirma que a garota é uma princesa perdida que um dia trocou seu reino mágico pelo mundo dos humanos. Para retornar, ela deve completar três tarefas perigosas antes da lua cheia.
🎞️ Esse filme é, em minha opinião, magnífico. Del Toro organizou suas ideias mais mirabolantes e criou um roteiro poderoso e intrigante, com personagens profundos e diferentes arcos que se complementam. Além disso, a obra é visualmente espetacular, com a construção imagética das criaturas sendo impecável.
🎬 Mas para assistir é necessário ter estômago forte, pois mesmo sendo um filme de fantasia, conta com muita violência. A tirania do capitão contra o povo para se manter no poder absoluto é um importante alarme para lembrar a sociedade do que o autoritarismo é capaz de fazer.
Assista acessando a obra no YouTube, através do link: https://youtu.be/jjUs94WTUiQ?si=A1qTq7XFFQoCOerf
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira e Gabriel Chaves
Resenha por Léo Davi Pianaro
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: O BEIJO NO ASFALTO (1981) de Bruno Barreto.
👉🏻 “O Beijo no Asfalto” é uma adaptação cinematográfica da obra teatral de Nelson Rodrigues, dirigida por Bruno Barreto. O enredo gira em torno de Arandir, um homem simples que, ao testemunhar o atropelamento de um desconhecido, beija o moribundo como um ato de compaixão. Esse gesto acaba por desencadear uma série de escândalos e questionamentos sobre a moralidade e as relações sociais da época.
🍿 O filme lida com temas como o desejo reprimido, o julgamento social e os limites da moralidade, características marcantes no trabalho de Nelson Rodrigues. A trama expõe a hipocrisia da sociedade ao redor de Arandir, que se vê enredado em um turbilhão de fofocas e preconceitos, à medida que o beijo se torna um símbolo de algo muito além de sua intenção inicial.
🎞️ Com atuações intensas de grande parte do elenco, incluindo um memorável desempenho de Paulo José como Arandir, o filme se destaca pela maneira como explora as emoções e os dilemas humanos. A direção de Bruno Barreto, com seu ritmo mais introspectivo, também mantém a tensão psicológica presente na peça de teatro, conseguindo transmitir a complexidade emocional dos personagens e suas reações perante as convenções sociais.
🎬 “O Beijo no Asfalto” é uma tragédia que mantém a crítica social afiada de Nelson Rodrigues, trazendo à tona questões sobre a hipocrisia e os valores morais da sociedade, com uma abordagem que ainda ressoa nas discussões contemporâneas sobre sexualidade e liberdade individual.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/1jOWPh1BtMNM_qu3_YBiT6eZfSfmIcOvh
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: ILHA DOS CACHORROS (2018) de Wes Anderson.
👉🏻 Ilha dos Cachorros é uma animação incrível do diretor Wes Anderson, feita em stop-motion, que chamou muita atenção quando foi lançada. O filme se passa no Japão e mostra um futuro onde todos os cães são mandados para uma ilha-lixão por causa de uma epidemia de gripe canina. Atari, um menino de 12 anos, parte sozinho para encontrar seu cachorro, Spots, e acaba fazendo amizade com outros cães abandonados na ilha que o ajudam em sua jornada.
🍿 Por trás da aventura, o filme nos faz pensar sobre exclusão e lealdade. Mesmo rejeitados, os cães continuam fiéis aos humanos. Isso faz refletirmos: até onde a sociedade pode ir para afastar aqueles que julga “indesejáveis”? Quem realmente merece nossa lealdade?
🎞️ Na época do lançamento, Ilha dos Cachorros foi muito elogiado pelo seu visual único que foi visto poucas vezes na história do cinema além de inovador é muito único na sua forma criativa de contar uma história profunda e fazer o público se conectar com os personagens e criar um debate além da sensação de empatia. Além de ser emocionante, o filme também gerou debates sobre representação cultural e foi indicado a vários prêmios.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/folders/1d31dmTFPzoj-zwF6U4WZFgIEdXeZe1Fw
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: OS FABELMANS (2022) de Steven Spielberg.
👉🏻 Os Fabelmans (2022) é um filme semi-autobiográficodirigido por Steven Spielberg baseado em sua juventude. Na obra acompanhamos Sam, um menino apaixonado por cinema, que tem de lidar com dilemas pessoais e familiares enquanto descobre seu processo de formação artística.
🍿 A paixão de Sam é precoce, durante a infância já demonstrava interesse por filmes, num primeiro momento muito deslumbrado, e mais tarde, aliando sua vocação à técnica, dirigindo seus amigos escoteiros em pequenos filmes e fazendo sessões para a comunidade e a família, que sempre está por perto.
🎞️ Se por um lado a mãe Mitzi o encoraja a continuar criando, seu pai, um programador, encara o desejo do filho como um hobby. No entanto, em nenhum momento Sam fica desanimado. Para ele, mais importante que o filme em si é a reação da plateia, é o poder das imagens.
📽️ Apenas Spielberg seria capaz de dirigir esse filme. A história não é necessariamente revolucionária, mas a forma como ele a conta é fantástica. Os personagens e as situações triviais são potencializadas sob o olhar do diretor, um olhar que enxerga a beleza do cotidiano e tenta, com sucesso, captura-la num momento, ou melhor, em 24 momentos por segundo.
Assista acessando a obra no Google Drive, através do link: https://drive.google.com/drive/u/0/mobile/folders/1BaFPB9TK9J3sMg1vL-LplNrl2yyTIYeG
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: ESTÔMAGO (2007) de Marcos Jorge.
👉🏻 “Estômago” é um dos grandes clássicos do cinema brasileiro e conta a história de Raimundo Nonato, um homem humilde que vai para Curitiba tentar uma vida melhor. Ao se deparar obrigado a cozinhar em um boteco para ter um teto, Raimundo chama atenção de um grande chefe de cozinha com seus pratos e é convidado a trabalhar em seu restaurante de primeira categoria. Seus pratos também chamam atenção de Iris, trabalhadora sexual, a qual se torna sua grande paixão.
🍿 O filme inteiro apresenta dois paralelos temporais, um deles sendo o descrito acima e o outro, com Raimundo Nonato preso na cadeia. Não sabemos o motivo de sua prisão até o clímax do filme, apenas vemos o personagem, agora apelidado de Alecrim, encantando todos os colegas de cela com suas maravilhosas receitas.
🎞️ A direção de Marcos Jorge prende o telespectador e o instiga a querer saber cada vez mais sobre esse misterioso personagem, entender como um homem tão humilde e bondoso pôde parar atrás das grades. Todos os personagens são aprofundados com maestria; além do par romântico, conhecemos dois extremos de liderança: Giovanni, o famoso e respeitado chefe de cozinha, e Bujiú, mandante da cela em que Raimundo fica preso.
⚠️ A obra não é recomendada para menores de 16 anos por apresentar violência e nudez.
Assista acessando a obra no VK, através do link: https://m.vk.com/video799195179_456239077?list=d570eeac7312e9d611&from=wall799195179_50
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves e Murilo Ferreira
Resenha por Léo Davi Pianaro
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: O CÓDIGO TARANTINO (2006) de Bernardo Dutra e Manitou Felipe.
👉🏻 “Tarantino’s Mind” é um curta-metragem brasileiro dirigido pelo coletivo 300ML, estrelado por dois grandes nomes do cinema: Selton Mello e Seu Jorge. A proposta inicial era simples: colocar dois grandes atores do cinema nacional para protagonizar uma conversa descontraída em um bar sobre uma teoria inusitada. O resultado? Um diálogo afiado, cheio de humor e referências que conecta os filmes de Quentin Tarantino de forma surpreendente.
🍿 A simplicidade do cenário – uma mesa de bar e dois personagens – reflete a intenção dos diretores de valorizar a interação entre os atores e o texto bem-construído. Com um roteiro inteligente e atuações carismáticas, o curta transforma uma conversa cotidiana em uma análise profunda e divertida sobre o universo interligado dos filmes de Tarantino.
🎞️ A escolha de Selton Mello e Seu Jorge foi um acerto que potencializou a proposta: enquanto Selton entrega uma performance acelerada e apaixonada pelo assunto, Seu Jorge equilibra com sua postura mais contida e curiosa, criando um contraste cômico entre um personagem super empolgado e outro menos “acelerado”.
📼 Uma ideia simples, duas grandes estrelas e uma teoria que faz qualquer fã de Tarantino questionar: será que tudo isso faz sentido?
🎬 Um curta que mostra como boas ideias e talento são suficientes para criar algo memorável.
Assista acessando a obra no YouTube, através do link: https://youtu.be/eW-JaZ1jFeI?si=uenLu11tdYO3BYrL
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: O ENCONTRO (2002) de Marcos Jorge.
👉🏻 “O Encontro”, curta-metragem de 2002 dirigido por Marcos Jorge (Estômago, Mundo Cão), é surpreendente. O filme gira em torno de um date entre um homem e uma mulher, na casa dela. Ela o recebe, o convida a entrar e durante a noite, eles recriam diversas cenas da história do cinema, tanto visual quanto verbalmente, pois conversam num idioma inventado chamado “cinemês”.
🍿 Quando assisti “O Encontro” pela primeira vez, pensei estar assistindo a um filme estrangeiro, pois os personagens conversavam numa língua a mim desconhecida. Numa segunda vez, mais atento, reconheci algumas palavras: Brando, Tati, Monroe. Logo deduzi, tratavam-se de ícones do cinema: Marlon Brando, Jacques Tati, Marilyn Monroe, entre vários outros. O idioma, no entanto, não é uma barreira, pois a atuação e a edição ditam o tom da narrativa, tornando possível a compreensão da história.
🎞️ Nesse sentido, a frase de Alfred Hitchcock, influente diretor britânico, se encaixa perfeitamente ao contexto: “Se é um filme bom, o som pode ser desligado e a plateia continuará tendo uma ideia clara do que está acontecendo”.
📽️ Para além do roteiro, a obra também triunfa na edição e direção. O cineasta curitibano Marcos Jorge experimenta aqui conceitos que mais tarde seriam refinados em sua filmografia, como a cronologia da história, utilizado com maestria em sua obra-prima Estômago (2007).
Assista acessando a obra no Vimeo, através do link: https://player.vimeo.com/video/135136865?h=2a277f2354
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Ferreira
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎬 Terça do Cinema: MARY E MAX: UMA AMIZADE DIFERENTE (2009) de Adam Elliot.
👉🏻 “Mary e Max” é uma animação em stop-motion lançada em 2009, dirigida por Adam Elliot, que aborda temas complexos como amizade, saúde mental, solidão e aceitação. O filme é um marco por sua abordagem sensível e profunda, utilizando a estética artesanal da animação para transmitir emoções intensas. A trama, inspirada em uma história real, é um reflexo do poder da conexão humana em meio às adversidades.
🍿 A narrativa acompanha Mary Dinkle, uma menina solitária de oito anos que vive em Melbourne, Austrália, e Max Horovitz, um homem judeu de 44 anos com Síndrome de Asperger, residente em Nova York. Ambos encontram conforto na troca de cartas que atravessa duas décadas. Apesar das diferenças de idade, cultura e vivências, sua amizade floresce em meio às dificuldades emocionais que ambos enfrentam.
🎞️ A estrutura visual do filme é propositalmente contrastante: o mundo de Mary é mostrado, refletindo sua inocência e simplicidade, enquanto o de Max é cinza, destacando seu isolamento e luta com a depressão. Esse cuidado artístico intensifica a conexão do espectador com os personagens, criando uma experiência profundamente imersiva.
🎥 O filme é, sobretudo, uma mensagem sobre aceitação, mostrando que, mesmo em meio à imperfeição e ao caos da vida, as conexões humanas têm o poder de curar. A relação de Mary e Max ensina sobre empatia, respeito às diferenças e a força transformadora da amizade genuína. Embora explore temas sombrios, o tom irônico e o humor peculiar equilibram a narrativa, mantendo-a acessível e tocante.
Assista acessando a obra no Facebook, através do link: https://www.facebook.com/watch/?v=232731030730909
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Gabriel Chaves
Resenha por Murilo Ferreira
Designs por Léo Davi Pianar
🎬Terça do Cinema: TERRA EM TRANSE (1967) de Glauber Rocha.
🍿 O projeto Terça do Cinema está de cara nova! A proposta segue a mesma: todas as terças-feiras, o Núcleo de Arte e Educação da UFPR te recomenda um filme para assistir gratuitamente durante a semana!
👉🏻 “Terra em Transe” é um dos filmes mais emblemáticos do Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro da década de 1960, que buscava se desprender do cinema de estúdio e produzir filmes que refletissem as realidades sociais e políticas do Brasil. Dirigido por Glauber Rocha e lançado em 1967, três anos após o golpe militar, o filme sofreu fortes críticas da Ditadura pelo seu caráter subversivo. Só foi liberado pela censura por pressão internacional, que exigia que o filme fosse lançado no Festival de Cannes.
🎞️ A trama segue Paulo Martins (Jardel Filho), um jornalista que se vê envolvido num cenário político conturbado, em que as promessas de mudança e liberdade se chocam com a realidade do autoritarismo. Ao invés de seguir uma narrativa linear tradicional, o filme busca transmitir a confusão, o caos e a angústia com uma sucessão de imagens e situações fragmentadas.
📽️ A fotografia poderosa e a trilha sonora que vai do batuque à ópera dão ao longa um ar épico e teatral. Os personagens conversam em versos poéticos, quase sempre ampliando as dúvidas em vez de respondê-las. Por mais distante do que estamos acostumados, essa abordagem é usada pelo diretor de forma a despertar a curiosidade do espectador. “Quero ver onde isso vai dar”.
📼 O filme oferece uma análise lúcida sobre o jogo político brasileiro. Os personagens de Terra em Transe, como o governante populista, o intelectual cínico e o povo manipulável, são representações de tipos que existem até hoje em diversas democracias em crise. A meu ver, a obra é um espelho que Glauber Rocha colocou em nossa frente. Terra em Transe é sobre identificação: podemos identificar nos personagens alguém conhecido, mas por vezes, nós mesmos.
Assista acessando a obra no YouTube, através do link: https://www.youtube.com/watch?v=oy3R2wvk3LE
FICHA TÉCNICA:
Curadoria por Murilo Henrique
Resenha por Gabriel Chaves
Designs por Léo Davi Pianaro
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Òrun Àiyé – a criação do mundo” é uma animação brasileira, lançada em 2015, na Bahia. Tem duração de 12 minutos e a classificação é livre para todos os públicos.
O curta apresenta um avô que narra para sua neta, a história da criação do mundo e dos seres humanos segundo a mitologia iorubá. E como um bom velho contador de histórias, ele apresenta a jornada dos orixás e os conflitos desse episódio de nascimento, no qual homens e mulheres são moldados a partir do barro.
🎬 SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Jamile Coelho é uma cineasta brasileira, natural da Bahia. Atuando também como diretora de arte e produtora executiva especializada em animação stop Motion, realidade aumentada e realidade virtual. Seu trabalho é reconhecido principalmente por abordar o respeito e a cultura com a natureza afro-brasileira.
Cintia Maria também é uma renomada cineasta brasileira, com vários outros campos de atuação, como diretora cultural, empresária de impacto social, editora de livros e diretora do Museu Nacional da cultura Afro-brasileira.
Juntas neste trabalho as artistas abordaram de forma sensível e animada, uma história cheia de ancestralidade, cultura e desafios.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Montanha dourada” é um documentário brasileiro lançado em 2021. Tem duração de 54 minutos e a classificação é para maiores de 10 anos.
O documentário apresenta um microcosmo de esperança e desespero no Estado do Amapá, por pessoas com a ambição de uma vida melhor através do garimpo.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Cassandra Oliveira é uma diretora e documentarista brasileira. Iniciou sua carreira com
Cinema em 2004, realizando o Festival de Imagem-Movimento e com algumas oficinas de produção de vídeos no Amapá e Amazônia.
A documentarista já possui um bom número de filmografias desde 2013 e seu trabalho é reconhecido por abordar as relações de pessoas com seus lugares de vida e com a natureza.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Ela volta na quinta” é um drama brasileiro, lançado em 2014. Tem duração de 01h40 minutos e a classificação é para maiores de 12 anos.
O filme conta a história de um casal de idosos que estão uma crise conjugal e que acabam afetando seus dois filhos, que então se preparam para sair de casa dos pais. Enquanto um filho pensa em casar e ter filhos com sua esposa, o outro tem uma ocupação ainda incerta.
O drama segue com planos simples e diálogos bem naturalistas que surgem no cotidiano dos personagens, que se baseiam em pessoas reais.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
André Novais Oliveira é um diretor, produtor e roteirista brasileiro, nascido em Contagem/ MG.
Desde muito cedo se interessou pelo cinema e em 2009 tornou-se sócio-fundador da produtora audiovisual Filmes de Plástico. E estreou na área como diretor de curtas metragens de drama.
Novais tem um bom número de premiações e indicações, como no Festival de Cannes, Festival de Brasília, Festival Internacional de Cinema independente de Buenos Aires e entre outros mais.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Café com canela” é um filme brasileiro, lançado em 2017 na Bahia. Tem a duração de 01h40 minutos e a classificação é para maiores de 14 anos.
O longa metragem é uma produção que mistura drama e sensibilidade ao retratar temas como luto, amizade e o poder de reconexão.
Essa narrativa fala sobre a vida de Margarida, uma professora que resolve de distanciar do mundo, entoando um luto duradouro. Também se separa do marido e perde o contato com pais e amigos. Certo dia Margarida encontra Violeta, que também passa por um momento parecido, e a partir desse encontro iniciam uma relação de amizade e apoio mútuo que felizmente transforma a vida de ambas.
O filme é construído com uma estética poética e intimista, explorando elementos da cultura baiana e da vida cotidiana no interior do Brasil.
Além disso, Café com Canela é uma celebração da resistência e da solidariedade entre mulheres, mostrando como as conexões humanas podem nos resgatar de nossas dores mais profundas.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Ary Rosa e Glenda Nicácio, são cineastas, diretores e roteiristas baianos, que se destacam no cinema brasileiro contemporâneo com uma abordagem inovadora e comprometida com a representatividade. Ambos são fundadores da produtora Rosza Filmes e são conhecidos por produzirem filmes que exaltam a cultura e as vivências afro-brasileiras, especialmente da Bahia.
Juntos, Ary e Glenda formam uma parceria artística que vem conquistando espaço no cinema nacional e internacional. A dupla é conhecida pelo estilo colaborativo, que envolve as comunidades onde filmam, e pelo interesse em trazer para o audiovisual narrativas fora do eixo hegemônico. Café com Canela foi premiado e aclamado em vários festivais, consolidando a dupla como uma das forças criativas mais interessantes e representativas do cinema brasileiro atual.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“O diabo mora aqui” é um filme brasileiro, do gênero de terror. Foi lançado no ano de 2015 em São Paulo e tem duração de 1h33minutos. Está disponível gratuitamente na plataforma do Itaú Cultural Play e possui classificação para maiores de 14 anos.
A narrativa conta a história de dois jovens casais que resolvem passar uma noite, em uma antiga fazenda no interior. O lugar guarda segredos de um passado sombrio, que remonta à história de um sádico fazendeiro que submetia uma família de escravizados à violência. Amaldiçoado, o casamento é hoje palco de uma luta entre forças ancestrais, e a presença dos jovens fará com que eles ressurjam das entranhas da terra.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
O filme é dirigido por dois grandes nomes, como Dante Vescio e Rodrigo Gasparini.
Dante Vescio é roteirista e diretor de cinema de terror. Suas obras já foram exibidas em mais de 70 festivais internacionais. Seus curtas e longas metragens estão sempre em grandes competições de cinema e o diretor possui um grande número de prêmios.
Rodrigo Gasparini também é diretor, produtor e roteirista. Seu trabalho se destaca por dirigir filmes de terror e seu currículo possui mais de 10 projetos, incluindo o longa metragem “O diabo mora aqui”.
Nesta dupla direção, com bons nomes do cinema, o filme não poderia entregar menos que um entretenimento pra lá de emocionante e assustador.
Acesse em: https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemWatch
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“O homem que copiava” é um filme do gênero comédia, lançado em 2003 no Rio Grande do Sul. Tem duração de 02h03minutos e a classificação é para maiores de 12 anos.
A narrativa conta a história de um operador de fotocopiadora, que busca impressionar a garota dos seus sonhos, que é balconista em uma loja.
Para alcançar seu objetivo, ele acredita que precisa de dinheiro. Mas, diante da escassez típica de um jovem trabalhador, resta considerar o seguinte plano: falsificar notas com uma máquina de xerox. O único problema é que tudo começa a dar certo.
Já premiado em diversos festivais, essa empolgante comédia juvenil, reúne inspirações fantásticas – do Hamlet de Shakespeare às histórias em quadrinhos, passando pelo pastiche dos filmes policiais de assalto a banco. Tudo com um humor bem brasileiro, próprio das histórias do diretor.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Já citado em um de nossos posts anteriores, Jorge Furtado é um renomado cineasta, roteirista e documentarista brasileiro, conhecido por suas contribuições ao cinema nacional. Nascido em Porto Alegre, ele se destacou por sua habilidade em misturar humor e crítica social em suas obras.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“As aventuras de Nina e Xilo – O papel do Cordel” é um curta metragem de animação que foi lançado em 2021, no Rio Grande do Norte. Possui 7 minutos de duração, tem a classificação livre para todos os públicos e está disponível gratuitamente na plataforma Itaú Cultural Play.
A narrativa conta a história de Nina, que vai passar o dia na casa de avó, enquanto sua mãe vai trabalhar. Lá ela encontra Xilo, um cachorrinho que é seu parceiro de aventuras. Durante uma brincadeira, eles encontram um livro de cordel e aprendem com Tio Leleo, o dono do exemplar, que a imaginação é uma ferramenta poderosa
O curta aborda valores e ensinamentos típicos da literatura de cordel, reforçando a identidade cultural dos personagens e da trama.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Júlio Castro é um diretor e roteirista brasileiro, que tem reconhecimento especialmente na área de animação e produções audiovisuais voltadas para o público infantil. Ele é conhecido por integrar elementos da cultura popular brasileira em seus trabalhos, utilizando técnicas que envolvem tanto animação tradicional quanto digital.
Castro também se dedica a promover o diálogo entre o cinema e a literatura de cordel, contribuindo para a preservação e a divulgação dessa forma de arte. Seus filmes frequentemente apresentam uma narrativa rica em simbolismo e poesia, buscando engajar tanto crianças quanto adultos em suas reflexões sobre o mundo. Ao longo de sua carreira, ele tem sido reconhecido em festivais de cinema, destacando-se pela qualidade estética e pela profundidade de suas histórias.
🎥 TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Girl” é um drama, com duração de 01h45min, lançado no ano de 2018 e com classificação para maiores de 16 anos.
O filme conta a história de Lara, uma adolescente trans que sonha em se tornar bailarina profissional. A narrativa aborda temas importantes como a luta com a identidade de gênero, as dificuldades enfrentadas na transição e as pressões sociais e no mundo da dança.
Além disso, o filme mostra as relações de Lara com sua família e o apoio que recebe. A cinematografia é notável, capturando a beleza e a intensidade das emoções do protagonista.
No momento o filme está disponível na Netflix (streaming pago) e não foi encontrado gratuitamente, mas ressaltamos que é uma história bem reflexiva e emocionante, baseada na realidade. Vale a pena assistir!
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Lukas Dhont é um diretor e roteirista belga, conhecido por seu trabalho em filmes que exploram questões de identidade e vulnerabilidade. Ganhou reconhecimento internacional com “Girl” (2018), que foi indicado a vários prêmios, incluindo o Festival de Cinema de Cannes.
Dhont também dirigiu outro grande sucesso, “Close” (2022), abordando a amizade e a complexidade das relações na adolescência. Seu estilo é caracterizado por uma abordagem sensível e poética.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Kalapalo” é um curta metragem infantil brasileira, lançada em 2015, com duração de 05:17minutos. E está disponível gratuitamente na plataforma Vimeo vídeos e YouTube.
A curta, narra a história de uma comunidade indígena nomeada de Kalapalo, no Parque Nacional do Xingu. O filme retrata o cotidiano e as tradições dessa comunidade, explorando a relação deles com a natureza e a luta pela preservação de sua cultura.
Por meio de uma narrativa sensível e poética, “Kala identidade” destaca a importância dos indígenas e dos desafios enfrentados na modernidade, promovendo uma reflexão sobre a convivência entre diferentes culturas.
Uma curiosidade, é que a animação foi feita por alunos, a partir de pesquisas assessoradas por representantes do povo Kalapalo e do material produzido através da viagem da professora e produtora Daniele Rodrigues ao Xingu, durante a festa do Kuarup.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Daniele do Nascimento Rodrigues é uma professora e produtora brasileira, nascida em São Paulo.
É conhecida por seu trabalho com video animações, que focam em temas sociais e culturais, especialmente relacionados às comunidades indígenas. Ela se destaca por suas abordagens sensíveis e autênticas, trazendo à tona histórias que muitas vezes ficam à margem do cinema mainstream. Além de “Kalapalo”, seu trabalho busca promover a visibilidade e a valorização da cultura indígena, utilizando o cinema como uma ferramenta de resistência e diálogo.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Transviar” é um documentário brasileiro, lançado em 2021 e com duração de 13 minutos. A classificação é livre para todos os públicos e está disponível gratuitamente na plataforma Itaú Cultural Play.
O documentário explora a experiência e os desafios enfrentados por pessoas trans no Brasil. Ele conta a trajetória de Carla da Victoria, que é filha, neta e bisneta de paneleiras de barro.
Ela desafia as regras impostas pela sociedade, transforma seu entorno na região dos manguezais de Vitória, no Espírito Santo, ao mesmo tempo em que valoriza as tradições locais e familiares.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Maira Tristão Nogueira é uma diretora e cineasta brasileira. É conhecida por seu trabalho em documentários que abordam questões sociais e identitárias.
Maira se destaca por sua capacidade de explorar temas complexos com sensibilidade e profundidade. Se dedica a retratar realidades marginalizadas e promover uma maior compreensão e visibilidade dessas experiências. Seu trabalho é marcado por um compromisso com a representação autêntica e a justiça social.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Saneamento Básico: O filme” é uma comédia brasileira que se passa numa comunidade do Rio Grande Do Sul tratando sobre melhorias no saneamento básico da população em questão. Mesmo se tratando de uma comédia, o filme aborda questões extremamente sérias sobre políticas públicas questionando o tratamento do Estado e seus componentes para com a sociedade como um todo.
Para conseguir que o esgoto da região seja consertado, os moradores vão ter que se juntar e fazer um filme de ficção, o grande problema é que nenhum deles sabe como fazê-lo.
A partir desse momento, a caminhada desses moradores para conseguir o tão sonhado dinheiro para reforma de sua cidade.
O elenco é composto por grandes nomes, entre eles: Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga e Lázaro Ramos.
O filme está disponível no YouTube de forma gratuita e de forma paga no Globo play.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Jorge Furtado é um cineasta brasileiro conhecido por grandes obras entre curtas e longas. Começou sua jornada como repórter, antes de lançar seus primeiros curtas metragens, posteriormente, trabalhou com teatro e publicidade, além de dirigir longas metragens.
Foi responsável por obras como “Ilha das Flores” (1989), O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (1986), Barbosa (1988) e “O homem que copiava” (2002), este último, sendo premiado como melhor filme no Grande Prêmio Cinema Brasil em 2003.
🎥 TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Sobre Rodas” é um filme brasileiro, lançado no ano de 2017 e com duração de 1h12 minutos. Tem a classificação livre para todos os públicos e está disponível gratuitamente no YouTube.
O filme retrata a vida de Lucas, um menino de 13 anos que chega a uma nova escola, depois de sofrer um acidente que o colocou em uma cadeira de rodas. Lá ele fica amigo de uma colega de classe, chamada Lais, que sonha em conhecer o pai que a abandonou. Uma jornada se inicia quando eles descobrem o paradeiro do pai da jovem e decidem fugir juntos para tentar encontrá-lo.
🎬 SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Mauro D’Addio é um diretor e roteirista brasileiro, nascido em São Paulo, que já vem desempenhando essas e mais diversas funções na área cinematográfica, a mais de 20 anos.
D’Addio é reconhecido principalmente por retratar o segmento infanto-juvenil, assim como no filme de longa metragem “Sobre Rodas”. Seu trabalho busca apresentar questões que reflitam a vida cotidiana e a natureza da infância, como a liberdade, os sentimentos e as vivências.
Além disso, o cineasta possui um bom número de premiações com seus trabalhos, como a serie “Franjinha e Milena em busca da ciência”, campeã de audiência no Discovery Kids 2024, também com “Turma da Mônica- A série” em primeiro lugar de audiência da plataforma Globo Play 2022 e com o filme “Sobre rodas” que foi ganhador dos prêmios de melhor longa infanto-juvenil no Festival de Toronto 2017, no Chicago International Children’s Film Festival, no festival do Rio. E entres outras mais obras destaques de sucesso de D’Addio.
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
Em “Luz nos Trópicos”, a cineasta Paula Gaitán tece uma densa estrutura de histórias e linhas do tempo, enredada por cosmogonias indígenas, cadernos de viagem e literatura antropológica, abundantes os fatos históricos coletados para a estruturação do filme, ressaltando diversas desigualdades sociais e suas manifestações. O filme é um tributo à abundante vegetação das Américas e às populações nativas do continente. O filme é de navegação livre como um rio sinuoso, e concorreu a diversos prêmios, como por exemplo:
Berlinale – Festival de Berlim – Alemanha
Olhar de Cinema de Curitiba – Brasil
CineBH – Brasil
Mostra de Tiradentes – Brasil
Doclisboa – Portugal
Menção Honrosa pelo Júri da Competição Latino-Americana (Longas) da 10ª Mostra Ecofalante
O filme está disponível na Apple TV (streaming pago), Claro TV (streaming pago), infelizmente nenhum streaming gratuito está exibindo o filme no momento.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Paula Gaitán é cineasta colombiano-brasileira, e teve sua primeira experiência com o cinema, foi como diretora de arte do clássico Cinema Novo ‘A Idade da Terra’, de 1978. Dirigiu seu primeiro longa, ‘Uaká’, dez anos depois. Desde então, dirigi dezenas de longas-metragens, vídeos, séries e instalações televisivas, nomeadamente Diário de Sintra (2008), Exilados dos Vulcões (2013), Subtis Interferências (2016), esta última sobre a relação entre imagem e som – um filme sobre a obra do músico Arto Lindsay – e seus últimos filmes são Luz nos Trópicos (Forum / Berlinale2020), “é Rocha e Rio, Negro Leo (Riverock) e ‘Se Hace Camino al Andar’ (Forum Expanded Berlinale 2021.
“Caminho dos Gigantes” é um curta metragem com duração de 12 minutos. Foi lançada no ano de 2016 em São Paulo. Tem a classificação livre para todos os públicos e está em exibição no “Cine curtinhas” na plataforma do Itaú cultural Play, onde estão reunidas várias animações sobre temas importantes presentes na infância.
A curta metragem conta a história de Oquirá, uma menina indígena que vive com sua tribo na floresta. Ela se recusa a compartilhar um ritual de passagem de um dos membros da tribo e foge para a selva. Nela, Oquirá iniciará uma jornada de conhecimento do ciclo da vida , na qual os seres humanos são parte integrante da natureza.
SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Alois Di Leo é um cineasta e diretor de curtas-metragens, nascido em Buenos Aires, Argentina. Ele é conhecido por seu trabalho na área de cinema experimental e artístico, com uma abordagem que frequentemente explora temas visuais e sensoriais. Seus filmes costumam se destacar pela estética cuidadosamente elaborada e pela maneira como abordam e refletem sobre a natureza e a experiência humana.
Além de dirigir, Di Leo também pode estar envolvido em outras áreas do processo criativo, como a escrita e a edição de seus filmes. Ele tem uma forte presença no circuito de festivais de cinema, onde seus trabalhos são frequentemente exibidos e elogiados por sua originalidade e profundidade estética. Se você estiver interessado em seu trabalho, acompanhar suas redes sociais ou site oficial pode fornecer atualizações sobre novos projetos e exibições
FONTES CONSULTADAS
ITAÚ CULTURAL PLAY. Caminho dos gigantes 2016. Disponível em: https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail
DI LÉO, Alois. Curta-metragem. 2016. São Paulo. Disponível em: http://aloisdileo.com/
🎥TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Cabra marcado para morrer” é um filme brasileiro, com classificação para 12 anos, lançado
em 1984 e dirigido por Eduardo Coutinho.
O filme é um documentário que retrata parte da vida de João Pedro Teixeira, líder da liga
camponesa de Sapé na Paraíba, assassinado pelas ordens de latifundiários. As gravações
são interrompidas com o início do golpe cívil empresarial militar instaurado em 1964, a
conhecida ditadura militar.
Vinte anos se passam, e o diretor retoma as gravações do documentário, entrevistando
agora a viúva de João Pedro Teixeira, a senhora Elizabeth Teixeira.
A obra é considerada um clássico do cinema brasileiro, contando além da vida de um líder
revolucionário, mas também parte da história do Brasil.
🎬SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Eduardo Coutinho é um documentárista nascido em São Paulo no ano de 1933. Ele leva a
experiência do jornalismo para seus documentários, cujo o resultado são obras que
aproximam o cinema do jornalismo, registrando o relato de seus personagens sem se
distanciar da cena.
No ano de 1962, acompanhando a caravana UNE Volante, da União Nacional dos
Estudantes (UNE), conheceu Elizabeth Teixeira, viúva do líder camponês João Pedro
Teixeira, assassinado na Paraíba. Eduardo decide então contar a história do líder camponês
no documentário “Cabra Marcado para Morrer”. Pesquisa as ligas camponesas ao longo de
1963 e inicia as gravações no ano seguinte.
O diretor participa também de outras obras como: “Os condenados”; “Santo forte”; e “Jogo
de Cena”.
As obras estão disponíveis em plataformas pagas, cabra marcado para morrer está
disponível temporariamente no site: Itaú cultural play.
“Uyra- A retomada da Floresta” é um documentário brasileiro, com classificação para 12 anos, lançado em 2022 e dirigido por Juliana Curi.
O filme segue a história de Uýra Sodoma, uma pessoa não-binária e indígena que utiliza a arte performática para abordar questões ambientais e sociais na Amazônia.
A narrativa acompanha Uýra em sua jornada pelas comunidades indígenas da floresta amazônica, onde ela promove conscientização sobre a preservação ambiental e os direitos dos povos indígenas. Utilizando a fotografia, a performance e a educação ambiental, a artista busca inspirar e mobilizar as comunidades para proteger a floresta e suas tradições culturais.
O documentário é uma celebração da resistência e da resiliência dos povos indígenas, destacando a importância de suas vozes e conhecimentos na luta contra a destruição ambiental e a opressão social. “Uýra: A Retomada da Floresta” recebeu elogios por sua abordagem poética e visualmente impactante, bem como por seu compromisso com temas urgentes e relevantes.
SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Juliana Curi é uma cineasta e artista visual brasileira e tem sua formação em jornalismo. Curi iniciou sua carreira criativa na MTV Brasil, onde desenvolveu projetos com impacto social. Seu trabalho é conhecido por abordar temas como justiça climática, identidade de gênero e colonialismo.
Curi tem um estilo que mescla arte e ativismo, utilizando a narrativa cinematográfica para destacar temas urgentes como racismo, transfobia e a importância da ancestralidade indígena.
Sua direção em “Uýra: A Retomada da Floresta” não só foca na protagonista, Uýra Sodoma, mas também se envolve profundamente com a estética e as escolhas narrativas do filme, resultando em uma obra colaborativa e co-criada com os participantes do documentário.
Além de seu trabalho em “Uýra”, Juliana Curi tem experiência em diversos projetos audiovisuais que exploram a identidade e a cultura brasileira. Sua abordagem única e engajada faz dela uma cineasta relevante no cenário contemporâneo do cinema documental.
FONTES CONSULTADAS
ITAÚ CULTURAL PLAY. Uyra – A retomada da floresta 2022. Disponível em: https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail
CURI, Juliana. Juliana Curi Bio. Disponível em: https://www.julianacuri.art/about
BRIGADA AMAZÔNICA. Uyra Sadoma, uma drag queen indígena em defesa da Amazônia. Disponível em: https://brigada.midianinja.org/uyra-sodoma-uma-drag-queen-indigena-em-defesa-da-amazonia/
ADORO CINEMA. Uyra – A retomada da Floresta. 2023. Disponível em: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-304747/
“Rio, Zona Noerte” filme nacional lançado em 1958, é um dos raros filmes brasileiros que
tem como foco central é um de nossos patrimônios imateriais, o ritmo que constrói a história
brasileira e retrata a realidade dos brasileiros em suas épocas correspondentes, o Samba.
A história retrata a vida de Espírito da Luz, sambista da zona norte do Rio de Janeiro, que
sofre um acidente nos trilhos de um trem. Ao tempo que seu socorro é prestado, Espírito
relembra sua trajetória, suas dores e vivências.
O filme também gera um crítica acerca das relações por traz da grande mídia na época,
denunciando algumas apropriações de letras, a discriminação social e racial e o descaso
com o sofrimento dos artistas.
Tendo como protagonista Grande Otelo, dirigido por Nelson Pereira Dos Santos, Zé Ketti
com as músicas dentre diversos outros talentos, é um filme para amantes do cinema
brasileiro, e indispensável para entendermos a história do mesmo.
SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Nelson Pereira Dos Santos, nascido em São Paulo, no ano de 1928, foi diretor de cinema
brasileiro, entregando grandes obras, como por exemplo “Vidas Secas” (baseado no escrito
de Graciliano Ramos), que é um dos filmes brasileiros mais premiados dos últimos tempos.
Nelson Pereira dos Santos, estudou direito na USP (Universidade de São Paulo), na turma
de 1952. Além disso, foi um dos precursores do movimento de cinema novo, foi fundador do
curso de graduação em cinema na Universidade Federal Fluminense.
Dirigiu alguns outros filmes além do citado, como: “O amuleto de Ogum”, “Memórias do
Cárcere”, “Rio, Zona Norte”, “Tenda dos milagres” dentre outras obras. Algumas de suas
obras estão disponíveis na plataforma de vídeos YouTube, de forma gratuita, outras, em
streamings pagos.
FONTES CONSULTADAS
ADORO CINEMA. Rio, zona norte. 1958. Disponível em:
https://www.adorocinema.com/filmes/filme-1020/
CONTRA CAMPO. Filmes a descobrir, filmes a recuperar, Rio, zona norte. 1958.
Disponível em:
http://www.contracampo.com.br/19/riozonanorte.htm
MAPEAMENTO CULTURAL UFBA 2019. “Nelson Pereira Dos Santos”. Disponível em:
https://mapeamentocultural.ufba.br/historico/nelson-pereira-dos-santos
YOUTUBE. “RIO, ZONA NORTE [RESTAURADO] 1957 DIR. NELSON PEREIRA DOS
SANTOS”. Disponível em:
https://youtu.be/dmxJQ-_kXi4?si=URZMR9UGrH_tZT51
🎥 TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Branco sai, preto fica” é um filme brasileiro, com classificação para 12 anos, lançado em 2014 e dirigido por Adirley Queirós.
O filme é uma mistura de documentário e ficção, explorando questões de raça, classe e violência em uma narrativa distópica. A história gira em torno de dois homens negros que são vítimas de violência policial durante uma festa em uma casa noturna em Brasília. Um deles, Marquim, acaba em uma cadeira de rodas, enquanto o outro, um DJ conhecido como DJ Dedé, luta para lidar com as consequências desse evento.
Desse modo o filme utiliza uma abordagem não convencional, misturando elementos documentais e dramáticos para explorar temas sociais importantes no contexto brasileiro.
Uma curiosidade importante, é que o filme foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 2014, sendo digno dos melhores filmes do cinema marginal brasileiro dos anos de 1960 e 1970.
🎬 SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Adirley Queirós, é um cineasta brasileiro, nascido na cidade de Ceilândia, Distrito Federal, em 1978. Queirós tem um histórico de explorar temas sociais e políticos através de suas obras cinematográficas. Antes de se dedicar ao cinema, trabalhou como operário da construção civil e também foi jogador de futebol.
Além disso, o cineasta é reconhecido por seu estilo único e provocativo, misturando elementos de ficção e documentário, de maneira inovadora. Seus filmes frequentemente abordam questões de marginalização, violência urbana, racismo e resistência, enquanto incorporam elementos de cultura popular e crítica social. “Branco Sai, Preto Fica” é um exemplo marcante de seu trabalho, explorando a vida na periferia de Brasília e as experiências da comunidade negra com uma perspectiva distópica e provocativa.
FONTES CONSULTADAS
ITAÚ CULTURAL PLAY. Branco sai, preto fica. 2014. Disponível em: https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail
IMDb. Branco sai, preto fica. 2014. Disponível em: https://m.imdb.com/title/tt4287610/?ref_=fn_al_tt_1
ADORO CINEMA. Branco sai, preto fica. 2014. Disponível em: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-228798/
REVISTA CINÉTICA. GOMES, Juliano. Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós (Brasil, 2014). 2014. Disponível em: http://revistacinetica.com.br/home/branco-sai-preto-fica-de-adirley-queiros-brasil-2014/
Ewé de Òsányin: o segredo das folhas
Direção: Pamela Peregrino
Duração: 22 min e 28 s
Por que assistir.
Baseado no livro “Osányin: os segredos e mistérios das folhas sagradas” de Alzení Tomáz, o curta retrata por meio de uma animação envolvente a trajetória de uma criança, que nasce com um dom de cura e a presença de folhas por todo seu corpo. Juntando crenças de matriz africana e matriz brasileira, utilizando ainda, da contação por meio de recursos regionais brasileiros, acompanhamos o aprendizado e caminho da criança até a compreensão das folhas e sua importância para a vida. O filme, portanto, além de tratar sobre cultura e de povos tradicionais, traz também a importância da preservação ambiental e questões sobre o crescimento e maturidade.
Pamela Peregrino
Pâmela Peregrino é animadora, cenógrafa, professora de Artes da Universidade Federal do Sul da Bahia e tem buscado a realização de curtas de animação em processos educativos comunitários, de imersão e vivência em comunidades tradicionais negras e indígenas. Entre seus principais trabalhos estão os curtas: “Partir” (2012), “Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce” (2018), “Oríkì” (2020), “Porto e Raiz” (2021) e Ewé dê Òsányìn: o segredo das folhas” (2021).
Onde assistir?
O curta está disponível em diversas plataformas gratuitas, como por exemplo: YouTube e Itaú cultural play.
🎥 TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Corpo Elétrico” um filme brasileiro de classificação para 16 anos, dirigido por Marcelo Caetano e lançado em 2017. Ele retrata a vida de Elias, um jovem que trabalha em uma fábrica de roupas na grande cidade de São Paulo.
O filme explora temas como identidade, desejo e conexão no Brasil urbano, oferecendo um olhar refinado sobre a experiência queer contemporânea e de dinâmicas de trabalho, sendo reconhecido por sua representação sensível dos personagens e pela sua abordagem das complexidades dos relacionamentos humanos em meio ao cenário de uma cidade movimentada.
Um fato interessante é que o filme recebeu críticas positivas por sua abordagem autêntica e pelas performances dos atores. Foi reconhecido internacionalmente em festivais de cinema e contribuiu para a discussão sobre diversidade e representação no cinema brasileiro.
SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Marcelo Caetano é um cineasta brasileiro, nascido em São Paulo. Estudou Cinema na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Caetano começou sua carreira dirigindo curtas metragens, e através deles descobriu o seu estilo cinematográfico, que é caracterizado pela delicadeza na construção de personagens e pela atenção aos detalhes do cotidiano urbano, sempre buscando explorar as questões sociais e de identidades.
O cineasta também é visto como voz importante no cinema brasileiro contemporâneo, contribuindo para a diversidade de narrativas e para o debate sobre representação e inclusão.
Além do filme “Corpo elétrico”, Marcelo também dirigiu o documentário chamado “A cidade de Dentro” (2009) e entre outros sucessos do cineasta.
Acesse para assistir: SESC DIGITAL. Corpo elétrico. 2017. Disponível em: https://sesc.digital/conteudo/filmes/corpo-eletricoo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR LITORAl
PROGRAMA DE EXTENSÃO NÚCLEO ARTE E EDUCAÇÃO
TERÇA DO CINEMA APRESENTA:
“Para Onde Foram as Andorinhas?” Documentário que explora os impactos das mudanças climáticas e do desmatamento no Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, Brasil. Dirigido por Mari Corrêa e roteirizado por Paulo Junqueira, o filme destaca como os povos indígenas da região estão sofrendo com a transformação do meio ambiente ao seu redor.
O documentário aborda a devastação causada pelas monoculturas de soja e milho, que destruiram grande parte das florestas ao redor do parque, impactando severamente a vida e a cultura dos habitantes locais. Eles relatam como os ciclos naturais estão mudando: as cigarras não cantam mais, borboletas e andorinhas desapareceram, e até as plantas nativas estão sendo ameaçadas por pragas desconhecidas.
Lançado em 2016, o filme tem uma duração de 22 minutos e busca conscientizar sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, transmitindo as preocupações dos indígenas sobre o futuro das novas gerações e a possível falta de alimentos e recursos naturais.
SOBRE A DIREÇÃO DO FILME
Mari Corrêa é uma cineasta brasileira nascida em São Paulo. Ela estudou ciências sociais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e cinema na Université de Paris III. Corrêa começou sua carreira editando documentários para cineastas independentes franceses e televisões europeias.
A cineasta possui uma vasta experiência na produção de documentários, especialmente focados em temas indígenas e socioambientais. Além de dirigir “Para Onde Foram as Andorinhas?” (2016), ela tem outros trabalhos notáveis que estarão disponíveis para assistir nos links ao final deste texto, como:
“Pirinop – Meu Primeiro Contato” (2007)
“Corumbiara: They Shoot Indians, Don’t They?” (2009)
“O Corpo e os Espíritos” (1996)
“Quentura” (2016)
E para além disso, Mari também codirige um projeto desde 1998, chamado de “Vídeo nas Aldeias”, que visa capacitar indígenas no uso de mídia para a representação de suas culturas e lutas. E é também fundadora do Instituto Catitu, onde desenvolve projetos audiovisuais com as mulheres indígenas.
Imagem: Documentário “Para onde foram as andorinhas?”
ACESSO PARA ASSISTIR OS FILMES
CORRÊA, Mari. Para onde foram as andorinhas?. 2015. Disponível em: http://institutocatitu.org.br/producao/para-onde-foram-as-andorinhas/
https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail
PIRINOP – My First Contact. Vimeo. 2018. Disponível em: https://vimeo.com/261896913
CARELLI, Vicent. Corumbiara documentário. YouTube. 2009. Disponível em: https://youtu.be/ONNKDTfVqcc?si=4XZQucVcpto70O0I
POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. O corpo e os espíritos (Mari Corrêa 1996) – filme etnográfico. YouTube. 2021. Disponível: https://youtu.be/mEQ6dPHPylE?si=VhBMt5cVfVyuLEUu
CORRÊA, Mari. Quentura. 2018. Disponível em: http://institutocatitu.org.br/producao/quentura/
FONTES CONSULTADAS
LIPTON, Gabrielle. Através da produção cinematográfica as comunidades indígenas garantem que suas culturas sobrevivem – e abraçam o futuro. 2021. Disponível em: https://thinklandscape.globallandscapesforum.org/54886/through-filmmaking-indigenous-communities-are-ensuring-their-cultures-live-on-and-embrace-the-future/
ZANCHETTA, Inês. Para onde foram as andorinhas. 2016. Disponível em: https://www.oc.eco.br/para-onde-foram-as-andorinhas/
MUBI. Corumbiara: They shot indians , don’t they?. 2009. Disponível em: https://mubi.com/pt/br/films/corumbiara-they-shoot-indians-don-t-they
FÓRUM GLOBAL DE PAISAGENS. Mari Corrêa. Disponível em: https://events.globallandscapesforum.org/speaker/mari-correa/#
🎥 A terça do cinema está com uma nova proposta para a indicação dos filmes. A partir de amanhã traremos mais informações como a trajetória dos diretores, local de gravação, e outros dados interessantes.
Ficou curioso(a) e quer descobrir algo legal para assistir?
É só ficar de olho em nossa página e não perder nenhum filme!!! 🎬
Nunca me sonharam
Documentário | 2017 | São Paulo | 84 min |
Linguagem imprópria
Direção: Cacau Rhoden
Os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. O filme reflete sobre o valor da educação, nas vozes de estudantes, gestores, professores e especialistas.
Por que ver:
O processo de escuta do longa inclui depoimentos de pessoas de diversas partes do Brasil, como o psicanalista Christian Dunker, o filósofo Renato Janine Ribeiro, a poeta Mel Duarte, a educadora Macaé Evaristo, entre outros. Prêmio de Melhor Documentário no Los Angeles Brazilian Film Festival, foi exibido em diversos festivais brasileiros e internacionais.
Cacau Rhoden estudou em colégios públicos e encontrou-se no cinema, desde o início de sua trajetória, vem se destacando. Como diretor, ele já esteve à frente de filmes que somam uma audiência de centenas de milhares de espectadores, como Tarja Branca (2014), Nunca Me Sonharam (2017) e Corações e mentes, escolas que transformam (2018), produzidos pela Maria Farinha Filmes e disponíveis para exibição pública na plataforma Videocamp.
Assista em:
🎥 Eles não usam black-tie
Drama | 1981 | São Paulo | 124 minutos | Classificação 14
•Sinopse
Tião e o pai, o militante Otávio, são operários e trabalham numa fábrica. Ao saber que sua namorada está grávida, Tião anuncia o noivo à família. Enquanto isso, os operários organizam uma greve, da qual Otávio é um dos entusiastas. Tião não adere à mobilização e inaugura um conflito familiar. Baseado na peça de Gianfrancesco Guarnieri.
•Por que ver
Premiado no Festival de Veneza, o filme é um marco do cinema político brasileiro. Escrita nos anos 1950, a peça de Guarnieri ganha novos sentidos pelas mãos de Hirszman, refletindo os debates em torno do novo sindicalismo no país. Fernanda Montenegro e Guarnieri são os pontos altos de um elenco impecável.
Disponível pelo itaú cultural play
Assista em:
🎥 Além da lenda
Animação | 2022 | Pernambuco | 86 min | Livre
•Sinopse
Um livro mágico com as lendas do nosso folclore é desligado em segredo na Montanha Coração do Brasil, que só se revela uma vez por ano, no Dia do Saci. Vindos de um lugar estranho, uma gata-bruxa, um espantalho e um fantasma querem sequestrar a obra. Mas seus planos são frustrados por um trio de personagens muito especial e por um menino destemido.
•Por que ver
Primeiro filme de animação produzido em Pernambuco, o longa recupera o encanto do folclore brasileiro e suas principais lendas, criando uma história colorida, ágil e cheia de humor, capaz de agradar a crianças e adultos. Exibido com sucesso nos cinemas do país, Além da lenda é um filme para ser visto em família.
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Assista em:
🎥 Abraço
Drama | 2020 | Sergipe | 93 min | Classificação 10
•Sinopse
Professores sergipanos se organizam contra o governo do estado em uma greve histórica em defesa dos direitos trabalhistas, da educação pública de qualidade e de uma sociedade mais justa. A professora e líder sindical Ana Rosa também tem os desafios de ser mulher e mãe em uma sociedade machista, conservadora e individualista.
•Por que ver
Inspirado em fatos reais, conta com 500 figuras que são professores que viveram a greve, o que contribui para uma atmosfera ainda mais realista. Destacam-se no primeiro longa do diretor a performance de Flávio Bauraqui, a trilha original de André Abujamra e Eron Guanieri, além da participação de Chico Cesar. Eleito como melhor filme pelo júri popular no CinePE, em 2019, é um exemplo de como o audiovisual pode amplificar debates sobre racismo, machismo e educação pública de qualidade.
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Assista em:
🎥 Sete anos em Maio
Drama | 2019 | Minas Gerais | 42 min Sinopse
Num terreno descampando em chamas, um grupo de homens se prepara para capturar uma pessoa. Não se sabe ao certo se são policiais ou milicianos. A vítima dos homens é o jovem Rafael, que numa noite de maio foi sequestrado na porta de sua casa por policiais, sob a falsa alegação de que escondia entorpecentes. Desde esse dia, Rafael vive como se aquela noite nunca tivesse terminado.
Por que ver
Menção honrosa do Júri no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, exibido e premiado em diversos festivais pelo mundo, o filme de Affonso Uchôa desmonta a fronteira que divide o documental do ficcional no cinema. Desse apagamento entre duas formas de narrar, nasce uma obra cortante, que nos desconcerta pela originalidade do olhar e pelo testemunho brutal e revoltante da tragédia social brasileira.
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Assista em:
🎥A noite amarela
Terror | 2019 | Paraíba | 100 min
Sinopse
Para celebrar o fim do ensino médio, um grupo de adolescentes viaja para uma casa de praia numa pequena ilha do Nordeste. O clima de festa vai aos poucos se desfazendo para dar lugar a uma estranha sensação de que algo sobrenatural e ameaçador paira no ar.
Por que ver
É possível produzir cinema de terror no Brasil? Este filme é a mais contundente resposta positiva para esta pergunta. O cenário brasileiro, a direção segura de atores, a consciência do ritmo do thriller e o uso inteligente da linguagem em prol do suspense são as suas melhores qualidades.
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Assista em:
🎥Uma mão anima a outra
Animação | 2021 | Pará | 9 min
Sinopse
Uma paisagem tropical de toques modernistas e um homem engravatado que caminha por uma metrópole. Uma ave leva um homem para uma floresta, onde ele se transforma num pássaro. Neste curta poético e surrealista, um coletivo de jovens diretoras, de diferentes regiões do país, celebra a obra e a contribuição de diversas mulheres que fizeram a história da animação brasileira.
Por que ver
Este exercício de criação coletiva resgata a presença feminina no cinema de animação brasileiro, homenageando artistas como as irmãs Elizabeth, Ingrid e Rosane Wagner, Fernanda e Flávia Alfinito, Helena Lustosa, Silvana Delacio e Márcia Deretti. O curta se inspira em suas próprias produções, recuperando seus imaginários e técnicas de animação.
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Assista em:
🍿: A noite dos palhaços mudos – Comédia | 2012 | São Paulo | 15 min
Nesta trama urbana contemporânea de humor, dois palhaços têm a missão de resgatar um companheiro sequestrado por uma organização que pretende exterminar a classe.
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🍿: Chão de fábrica
Drama | 2021 | São Paulo | 24 min
Sinopse
São Bernardo do Campo, 1979, o ano das greves que sacudiram o ABC paulista. Quatro operárias almoçam dentro de um banheiro numa fábrica. Entre marmitas e conversas despretensiosas, o que seria mais um dia normal de trabalho ganha sentidos inesperados.
Por que ver
Ganhador de mais de vinte prêmios no Brasil e no exterior, o curta de Nina Kopko é um primoroso exercício cinematográfico feito de concisão, criatividade, ironia, atuações irretocáveis e plena consciência dos recursos audiovisuais. Inspirado na peça “O pão e a pedra”, da Companhia do Latão, um dos mais importantes grupos teatrais do país.
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🍿: O menino e o mundo
Animação | 2013 | São Paulo | 80 minutos
Sinopse:
Um menino mora com a família no campo. Certo dia, seu pai abandona a casa onde vive e vai para a cidade ganhar a vida. O garoto parte em sua busca, atirando-se em uma aventura cheia de descobertas. Sua travessia ou leva para uma grande metrópole, onde conhecerá pessoas, seres estranhos e máquinas-bicho assustadoras.
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🍿 O Confeiteiro
Alemanha, Israel | 2017 | 109 min | Ficção | 14 anos
Sinopse: Thomas, um jovem e talentoso confeiteiro, tem um caso com Oren, um homem israelense casado que morre em um acidente de carro. Thomas viaja a Israel atrás de respostas. Guardando seu segredo, ele começa a trabalhar para Anat, viúva de Oren, em seu pequeno café. Apesar de sua comida não ser kosher (alimento judeu) e desprezado pela religião, seus deliciosos doces transformam o local em uma atração na cidade. Envolvido na vida de Anat de uma maneira além do que ele esperava, Thomas irá estender a sua mentira até um ponto sem retorno.
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🍿: Água Doce
Brasil (SP) | 2023 | 25 min | Ficção | 14 anos
Sinopse: Dois primos se reencontram depois de muito tempo para resolver questões relacionadas a uma herança conjunta: o sítio dos seus finados avós que será vendido para uma usina de cana-de-açúcar.
Filme disponível até 26/11/2023**
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🍿 A Cidade dos Piratas
Brasil | 2018 | 80 min | Animação | 16 anos
📍Inspirado nos famosos quadrinhos da cartunista Laerte. A história mescla a jornada de transição da artista e do diretor, que encara a morte após ser diagnosticado com câncer. Cria-se, então, um abismo caótico entre ficção e realidade na animação mais louca de todos os tempos.
🇧🇷 cinema nacional
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🍿: Croma Kid
República Dominicana | 2023 | 92 min | Ficção | Livre
Emi é o típico pré-adolescente dos anos 1990: temperamental e apaixonado por música. Ele sente vergonha da família, que se prepara para lançar um programa de TV. Durante uma incursão ao estúdio, o garoto descobre um dispositivo analógico com poderes mágicos. Quando seu avô começa a gravar o programa, os pais de Emi acidentalmente desaparecem no ar. Em meio à turbulência do início da adolescência, ele precisa encontrar uma maneira de mudar o passado por meio de um portal inusitado: os vídeos caseiros da família.
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🎥: Nelson Freire
Brasil | 2003 | 107 min | Documentário | Livre
Sinopse: O filme acompanha a rotina de Nelson Freire em concertos ou recitais, desde o primeiro contato com o piano até a recepção dos admiradores no camarim. A singularidade do documentário está na ausência de depoimentos sobre Nelson. O filme não buscou o testemunho de amigos ou parentes, de outros músicos, de críticos ou de simples admiradores. A exceção é Martha Argerich, pianista argentina, que mantém com Nelson uma amizade de mais de quatro décadas. O documentário registra fragmentos de uma história completa, indicando uma linha de continuidade entre a infância e a maturidade. Os fatos e imagens escolhidos refazem o fio histórico que transformou o menino-prodígio do interior de Minas no pianista que se tornou unanimidade internacional.
*O filme está disponível ate 28/11/2023
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🎥: Viagem na Chuva
Sinopse: No premiado curta de animação, dirigido por Wesley Rodrigues, a intempestiva chegada do mágico e do circo à cidade promove uma revolução semelhante à uma tempestade. Com isso, crianças tornam-se velhos e velhos viram crianças. O filme venceu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2015.
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🎥:Meu nome é Maalum
Animação | 2021 | Rio de Janeiro | 8 min
Sinopse
Desde cedo, a pequena Maalum sofre com o preconceito de colegas da escola, que riem do seu nome de origem africana. Com a ajuda de sua amorosa família, Maalum vai conhecer mais sobre a sua ancestralidade. Descobrirá a origem do seu nome e transformará sua tristeza em orgulho de suas raízes.
Por que ver
O samba é a porta de entrada para a história do curta, que também se aproveita de outros gêneros musicais em sua trilha sonora. Com uma narrativa essencialmente cinematográfica, que abusa da plasticidade das cores e dos traços, o filme trata de temas urgentes da infância, como o bullying e o racismo.
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🎥: O circo voltou
Documentário | 2023 | São Paulo e Pernambuco | 86 min
Sinopse: Zé Wilson é um dos maiores mestres circenses do Brasil, responsável por formar gerações de artistas. Nascido em Palmeira dos Índios, no sertão alagoano, criou o Circo Spadoni, em atividade há mais de trinta anos. Por entre estradas, cidades e diferentes paisagens do país, o filme retrata o mundo mágico do circo e a trajetória de Zé Wilson.
Por que ver: Inspirando-se na vida nômade de seus personagens, o documentário se desenrola por diferentes rodovias, paisagens e cidades brasileiras, tal como num filme de estrada. Mais do que compor uma simples homenagem ao circo ou a um de seus mais importantes artistas, o mestre José Wilson, Paulo Caldas cria um retrato profundamente humano de um modo de vida particular que resiste ao tempo e se desdobra por gerações, na contramão da rapidez do mundo contemporâneo.
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🎥: A Garota Ideal
Lars and the Real Girl | EUA | 2007 | 106 min | Ficção | 12 anos
Sinopse: Um jovem delirante entra em uma relação não convencional com uma boneca que encontra na Internet.
Direção: Craig Gillespie
Elenco: Ryan Gosling, Emily Mortimer, Paul Schneider, Patricia Clarkson
*Filme disponível até 31/10/2023
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https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/a-garota-ideal-
🎥: Evoé! Retrato de um antropófago
Documentário | 2011 | São Paulo | 104 minutos | A16
Sinopse: Uma viagem biográfica, uma performance, um monólogo em vídeo, uma aula sobre teatro, corpo e política. Todas estas abordagens descrevem este primoroso retrato sobre um artista inquieto e engajado, o cenário e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, criador do Teatro Oficina.
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https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail/5ffc640d2d32c290d3b29387/6080f5c72624f71c8f855529
🎥: Down Quixote
Comédia | 2022 | São Paulo | 104 min | 10 anos
Sinopse: Down Quixote é uma adaptação de uma das maiores obras literárias da humanidade, o Dom Quixote de Miguel de Cervantes (1547-1616). A história se desenrola na imaginação de Diogo, um ator que ensaia o texto de uma peça baseada no clássico. Ele e seus colegas de teatro, todos com Síndrome de Down, dão vida às personagens, em meio às paisagens da cidade histórica de Tiradentes, em Minas Gerais.
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🎥: Gilberto Gil – tempo rei
Documentário | 1996 | Rio de Janeiro | 105 minutos
Sinopse: Gravado na participação dos trinta anos de carreira de Gilberto Gil, o filme celebra a trajetória e a música de um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. Entre apresentações e conversas com amigos músicos e familiares, Gil revisita sua infância na pequena Itauçu, no interior da Bahia, cidade inspiração para algumas de suas canções.
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🎥: Minha Voz Fica
Brasil | 2021 | 54 min | Documentário | Livre
Minha Voz Fica é um documentário que apresenta o processo de criação do disco homônimo de Zélia Duncan em homenagem ao repertório da compositora Alzira E.
O disco foi lançado em 2021, celebrando os 40 anos de carreira da cantora. Além de mostrar Zélia Duncan em grande forma vocal, o registro apresenta duas “novidades” musicais ao público: a incrível obra de Alzira E, ainda pouco conhecida no Brasil, e o talento do jovem violonista Pedro Franco, com quem Zélia gravou o disco em duo, em estado de improviso.
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Hoje temos um filme nacional 🇧🇷
🎥: Reflexões de um Liquidificador
Brasil | 2010 | 80 min | Ficção | 16 anos
Sinopse: Elvira é uma dona de casa que passa por um momento difícil em sua vida, seu marido desapareceu e ela decide ir à polícia prestar queixa.
A trajetória do casal é narrada pelo liquidificador, que ganhou vida depois de um conserto.
Filme disponível até 03/10/2023*
Disponível pelo Sesc Digital
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https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/reflexoes-de-um-liquidificador
🎥: À Margem da Imagem
Brasil | 2003 | 72 min | Documentário | 10 anos
À Margem da Imagem é um documentário que focaliza as rotinas de sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua do município de São Paulo. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) acaba de concluir pesquisa sobre o assunto e revela a existência de cerca de 9 mil pessoas vivendo pelas ruas de São Paulo. Trata-se de um problema dramático que vem se agravando a cada dia.
O documentário mostra o cotidiano dessas comunidades que vivem em várias áreas da cidade, principalmente na região central. O projeto é baseado nas pesquisas da filósofa Maria Cecilia Loschiavo dos Santos, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, que há cinco anos coordena o projeto Aspectos do Design no Habitat Informal das Grandes Cidades, tendo pesquisado a situação dos moradores de rua nas cidades de São Paulo, Los Angeles e Tóquio.
Filme disponível até 13/08/2023
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https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/a-margem-da-imagem
🎥: Luana Muniz: Filha da Lua
Brasil | 2017 | 78 min | Documentário | 16 anos
Sinopse: O documentário revela a intimidade de Luana Muniz, autora do bordão “Travesti não é bagunça”. Ela se divide entre a prostituição, a militância LGBT e os shows em cabarés. A Rainha da Lapa é conhecida em todo o Brasil pela participação no programa Profissão Repórter (TV Globo) e sua aproximação inesperada com o padre Fábio de Melo. Além disso, administrava um Casarão na Lapa que hospedava travestis, onde cuidava de comportamento, prevenção, documentação e funerais. Sobretudo, colocava-se como um exemplo para as outras, e conseguiu impor respeito, num momento em que travestis são eliminadas brutalmente no país.
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🎥: Clímax
França | 2018 | 96 min | Ficção | 18 anos
Um grupo de jovens dançarinos se reúne em uma remota escola vazia para a última noite de ensaio antes do espetáculo. Em comemoração, eles fazem uma festa que dura a noite toda, que se torna um pesadelo alucinante quando os dançarinos descobrem que alguém misturou um potente LSD na sangria que estão bebendo. Da euforia ao caos, paixões, rivalidades e violência em meio a um colapso psicodélico coletivo se transformam em armas para uma verdadeira tragédia.
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(Filme disponível até 27/07/2023)
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🎥: O MUNDO DA ARTE – COLETIVOS
Sinopse: O Mundo da Arte visita a exposição “Onde Fica” do grupo Esqueleto, no Sesc Paulista, em São Paulo, para retratar o movimento dos chamados Coletivos de Arte. O programa ainda ouve representantes de outros grupos de artistas para saber os motivos que os levam a criar e agir coletivamente, ampliar as fronteiras da arte no cotidiano e ocupar outros espaços que não os institucionais para expor suas obras.
Duração – 23:25
FICHA TÉCNICA:
Direção do Programa: Cacá Vicalvi
Direção de Fotografia: Danilo Dall’Acqua
Operador de Áudio: Geraldo Floriano
Gerente de Operações: Beto Zocchi
Coordenação de Produção: Patrícia Roman
Roteiro e Montagem: Luciana Del Claro
Edição e Finalização: Rodrigo Briones
Sonoplastia: Jair Xavier
Arte Abertura: Franmi Produções
Realização: SescTV
Link para assistir disponível no nosso site…
Disponível pelo Sesc Digital
Assista em:
https://sesc.digital/conteudo/artes-visuais/mundo-arte-coletivos
🎥: A Garota Radiante
França | 2021 | 98 min | Ficção | 14 anos
Sinopse: Irene é uma jovem judia de 19 anos cheia de energia. Sua família a observa descobrir o mundo, seus amigos, seu novo amor e sua paixão pelo teatro. Irene quer ser atriz e vive a vida com a despreocupação característica da juventude. Porém, ela não sabe que seus dias podem estar contados.
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https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/a-garota-radiante
Mês da diversidade e do orgulho LGBTQIAP+ 🏳️🌈
🎥: Mãe + Mãe
Itália | 2018 | 81 min | Ficção | 14 anos
Sinopse: Karole e Ali se amam e sonham em ter uma criança e formar uma família juntas. Elas logo percebem que não será tão simples quanto esperavam e, à medida que o entusiasmo diminui, o amor delas é desafiado. Para superar os obstáculos, elas devem acreditar na força de seu desejo e no apoio de seus entes queridos. Se elas puderem fazer isso, milagres acontecerão.
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Mês da diversidade e do orgulho LGBTQIAP+ 🏳️🌈
🎥: Meu Corpo Político
Brasil | 2017 | 72 min | Documentário | 12 anos
Sinopse: Meu corpo é político aborda o cotidiano de quatro militantes LGBT que vivem na periferia de São Paulo. A partir da intimidade e do contexto social dos personagens, o documentário levanta questões contemporâneas sobre a população trans e suas disputas políticas.
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Mês da diversidade e do orgulho LGBTQIAP+ 🏳️🌈
🎥: Orgulho e Esperança
Reino Unido | 2015 | 120 min | Ficção | 16 anos
Sinopse: No ano de 1984, Margaret Tatcher está no poder e os mineiros estão em greve. Depois do orgulho gay chegar em Londres, um grupo de ativistas gays e lésbicas decide arrecadar dinheiro para enviar às famílias dos mineiros. Mas a União Nacional dos Mineiros parece um pouco constrangida em receber esta ajuda. Os ativistas não perdem o ânimo, decidem entregar a doação pessoalmente e partem em direção ao País de Gales. Assim começa a história improvável de dois grupos que não tinham nenhuma relação, mas se uniram em prol de uma causa.
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Assista em:
https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cinema-em-casa-com-sesc/orgulho-e-esperanca
Jogo de Cena
Sinopse: Mulheres narram suas histórias pessoais diante de uma câmera num estúdio. Pouco depois, parte delas conta a mesma história no palco do Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Ao fim do processo, atrizes interpretam as vivências narradas por elas. A partir deste jogo de espelhos, o filme investiga a natureza da representação artística.
Por que ver: Um documentário “impuro” que incorpora deliberadamente a contribuição de várias atrizes, dentre elas Andréa Beltrão, Fernanda Torres e Marília Pêra. Muito mais do que um mero exercício de linguagem ou truque de embaralhar, o filme é uma profunda meditação sobre a encenação e a realidade, a condição feminina e a noção de verdade.
Vida de menina
Sinopse
Diamantina, fim do século XIX. Helena é uma adolescente e vive com a família. Sua mãe é dona de casa e seu pai se aventura no garimpo. Desbocada, Helena vive entre a escola, os dramas familiares e os desejos da idade. É pelo seu olhar sagaz que a rotina e as personagens deste lugar vão se descortinando.
Por que ver
Vencedor do Festival de Gramado, o filme adapta para o cinema os diários de Helena Morley, uma jovem descendente de ingleses que viveu em Minas Gerais num momento de grandes transformações. Um dos melhores filmes brasileiros dos anos 2000, o longa preserva o estilo despojado e crítico de sua fonte de inspiração.
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Assista em:
Carmen Miranda: banana is my business (1994), de Helena Solberg
Documentário | 93 min
Sinopse: Nascida em Portugal e naturalizada brasileira, Carmen Miranda foi uma estrela cintilante que brilhou nos palcos brasileiros e nos musicais hollywoodianos. Seu nome se eternizou na calçada da fama em Los Angeles. Por trás do figurino exótico e da performance, há a história pessoal de uma mulher talentosa e desafiadora.
Já que ninguém me tira para dançar (2021), de Ana Maria Magalhães
Documentário | 91 min
Sinopse: A vida e a arte de Leila Diniz, um dos maiores mitos femininos brasileiros, são revistas pelo olhar sensível e sagaz de Ana Maria Magalhães. A autenticidade e a liberdade de ser e agir de Leila abriram caminho para a revolução sexual durante os anos sombrios da ditadura militar. A estrela, que brilhou nos anos 1960, deixou um legado que permanece até hoje, 50 anos após a sua trágica morte.
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Carranca
Sinopse
Dois artesãos, escultores de carrancas, conversam sobre a existência de fantasmas. Filha de um deles, uma menina caminha pela beira de um rio e encontra um garoto misterioso. Não se sabe se o menino vive nas águas profundas do rio ou se é fruto de sua imaginação.
Por que ver
Protagonistas do curta, os atores-mirins Rafaela Souza e Guilherme Silva foram premiados no Festival de Cinema de Gramado por suas performances. Contida, feita de poucos gestos, a atuação dos meninos traduz com exatidão o espírito do filme, no qual documentário e fantasia convivem lado a lado.
link disponivel no nosso site!!
Disponível pelo Itaú Cultural Play
Assista em:
Cultura em Casa apresenta o documentário “Sem Pena”, que tem como foco a realidade da população carcerária brasileira, hoje a quarta maior do mundo. “Sem Pena” revela o verdadeiro inferno da vida nas prisões ao expor as entranhas do sistema de justiça do País, demonstrando como a morosidade, o preconceito e a cultura do medo só fazem ampliar a violência e o abismo social.
Direção e Montagem: Eugenio Puppo
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Disponível pelo Itaú Cultura em casa.
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A felicidade delas
Sinopse
Na avenida Paulista, coração do capitalismo latino-americano, duas mulheres se encontram. É noite de 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. Elas se manifestam coletivamente pelo direito de existir, mas o ato é repreendido pela polícia. Entre sirenes e balas de borracha, elas se refugiam num local abandonado.
Por que ver
Carregada de tensão, a narrativa do curta explode através do encontro amoroso entre duas mulheres negras. A edição é habilidosa no trabalho com os sons de uma cidade conflagrada, sobre a qual pairam os barulhos ameaçadores de um helicóptero. Por outro lado, a fotografia retira do contraste entre a luz e a escuridão uma expressividade poética arrebatadora.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
Assista em:
Lara.
Sinopse
Órfã de mãe e filha de um operário solitário, Lara cresce em um internato. Sai dali nos anos 1960 e torna-se atriz, posteriormente reconhecida como musa do cinema brasileiro.Inspirado na história de vida da atriz Odete Lara, acompanhamos sua trajetória, amores, dramas e a luta pela liberdade de seu corpo, em um presente tortuoso.
Por que ver
Em seu longa de estreia, a diretora e celebrada atriz do Cinema Novo, narra a trajetória de Odete Lara enquanto também fabula sobre si e mergulha em um cenário social atravessado pela ditadura militar. Nota para a participação especial do diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa e de Dori Caymmi assinando a trilha sonora. Cinebiografia inspirada no livro Eu nua, publicado pela deusa loura do cinema brasileiro em 1975.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Platamama.
Sinopse
O cotidiano, as ideias e sonhos de uma família de imigrantes bolivianos que vive na cidade de São Paulo. As dificuldades de renda, a adaptação a uma nova cultura, o desejo de voltar ao país natal e os projetos para o futuro são alguns dos temas que surgem das situações vividas pela família.
Por que ver
Sem cair em clichês, o filme aproxima o espectador da experiência e das dificuldades enfrentadas por uma família boliviana. Mais do que explorar as condições de vida e de trabalho das personagens, a diretora opta por um caminho íntimo e, ao mesmo tempo, universal: a reconstrução de uma identidade.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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A câmera de João
Sinopse
O curioso menino João aprende com o avô Zeca a construir uma câmera fotográfica de lata e a revelar filmes. Aos poucos, ele vai conhecendo a história do avô, da família e da cidade onde mora, até encontrar uma série de fotos antigas que o levam a outras incríveis descobertas.
Por que ver
Nesta delicada história, inspirada, segundo seu realizador, no cinema iraniano, a fotografia é a linha que costura o passado, o presente e o futuro. O encontro de diferentes tempos e gerações nos faz refletir sobre a oralidade, a transmissão do conhecimento e a preservação da memória audiovisual.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
Assista em:
Menina da chuva
Sinopse: Numa praça, uma menina tenta brincar com outras crianças, mas sem sucesso. Decepcionada, ela então caminha por entre ruas, pessoas e vitrines. Nesse trajeto, parece invisível a todos. Quando a chuva cai, ela se diverte e o mundo à sua volta ganha outra cor, a mesma do seu vestido e da sua pele.
Por que ver: De maneira delicada, o curta trata de temas como identidade, preconceito e valorização das diferenças. Criado a partir de desenhos em papel que lembram rascunhos, também trabalha com as diferenças entre as cores. O resultado é uma animação sensível e atual.
link do filme no nosso site!
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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CAMINHO DOS GIGANTES
Sinopse: Oquirá é uma menina indígena e vive na floresta, junto com o seu povo. Certo dia, ela se recusa a participar do ritual de passagem de um ancião, e foge para a selva. Nela, Oquirá inicia uma jornada de conhecimento do ciclo da vida, entendendo que os seres humanos e a natureza são uma coisa só.
Por que assistir: omposta a partir de instrumentos andinos e incas, a trilha sonora do peruano Tito de la Rosa nos transporta para o ambiente mágico dos mitos indígenas. O curta foi lançado no Festival Internacional de Animação de Annecy, na França, um dos mais prestigiosos eventos do gênero no mundo.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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MARTÍRIO
Em 1980, Vincent Carelli registrou em vídeo o nascimento da grande marcha de retomada das terras Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. Vinte anos depois, ele revisita o movimento e escancara as origens e o contínuo genocídio desta população.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Um menino mora com a família no campo. Certo dia, seu pai abandona a casa onde vivem e vai para a cidade ganhar a vida. O garoto parte em sua busca, atirando-se numa aventura cheia de descobertas. Sua travessia o leva para uma grande metrópole, onde conhecerá pessoas, estranhos seres e assustadoras máquinas-bicho.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Para celebrar os 110 anos de nascimento de Nelson Rodrigues (1912-1980), um dos maiores escritores brasileiros, a Itaú Cultural Play reuniu nesta mostra algumas das mais importantes adaptações que o cinema brasileiro realizou de seus folhetins e peças teatrais. Das primeiras versões nos anos 1960 chegando à versão mais recente para O beijo no asfalto, estrelada por Lázaro Ramos, passando ainda pelo clássico Toda a nudez será castigada, de Arnaldo Jabor, a seleção destaca as diferentes maneiras pelas quais o cinema brasileiro enxergou a obra do autor, em momentos distintos de nossa história. Mestre da palavra, polemista incansável, Nelson Rodrigues inventou um Brasil particular, esculpido a partir do melodrama, do erotismo e da tragédia.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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O fantástico e o real se misturam nesta seleção de filmes lançados nos últimos anos. Sem a pretensão de esgotar o tema, a curadoria aponta um dos caminhos que o audiovisual brasileiro tem trilhado para lidar com a complexidade do nosso mundo contemporâneo – romper as fronteiras entre a realidade e o maravilhoso.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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🤩 O ABRAÇO DA SERPENTE – O indicado ao Oscar representante da Colombia, “O Abraço da Serpente”, de Ciro Guerra, premiado em Cannes, Sundance, Rotterdam e diversos outros festivais internacionais, está em destaque em cartaz no #CinemaEmCasa na plataforma Sesc Digital!
Karamakate, outrora um poderoso xamã da Amazônia, é o último sobrevivente de seu povo, e agora vive em isolamento voluntário nas profundezas da selva. Os anos de solidão absoluta o tornam vazio, privado de emoções e memórias.
Sua vida sofre uma reviravolta quando chega ao seu esconderijo remoto Evan, um etnobotânico americano em busca da Yakruna, uma poderosa planta capaz de ensinar a sonhar. O xamã decide acompanhar o estrangeiro em sua busca, e juntos embarcam em uma viagem ao coração da selva, onde passado, presente e futuro se confundem, fazendo-o aos poucos recuperar suas memórias.
Essas lembranças trazem uma dor profunda que não libertará Karamakate até que ele transmita o conhecimento ancestral que antes parecia destinado a perder-se para sempre. “O Abraço da Serpente” é um marco no cinema colombiano por ter sido a primeira produção do país a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Assista gratuitamente em sescsp.org.br/cinemaemcasa
#cinema #cinesesc #colombia #oscar #cannes #sundance #rotterdam #amazonia #serpente #xamanismo #xamã #streaming #gratuito
A cultura lésbica é o tema da nova edição de Todos os gêneros: mostra de arte e diversidade, programação do Itaú Cultural. Inspirada por ela, esta seleção reúne filmes de diferentes cineastas brasileiras, a maior parte exibida e premiada em festivais pelo país. De um retrato da escritora Cassandra Rios, pioneira em abordar a lesbianidade na literatura, ao romance entre duas jovens nos escombros da cidade de São Paulo, cada filme traz um olhar original e desafiador sobre o tema.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Idealizada pelo CINE PE Festival do Audiovisual, esta mostra apresenta 8 produções pernambucanas premiadas e exibidas nas últimas edições do festival. Reunindo documentários e ficções, a seleção mapeia as diferentes propostas e estéticas que marcam o novo audiovisual de Pernambuco.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Indígenas Guarani se reúnem para ver imagens documentais de seu falecido líder espiritual, Wera Mirim. Ao ritual cinematográfico, segue-se o retrato do guia religioso em toda a sua complexidade – o portador da sabedoria, transmissor de conhecimentos, elo entre os antepassados e as novas gerações.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Zezé Motta é uma das maiores atrizes brasileiras e seus mais de 50 anos de carreira se confundem com as lutas do movimento negro no país. Com curadoria de Carla Barbosa, esta mostra exibe obras representativas de seu trabalho como atriz e um raro documentário sobre sua trajetória.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Pela primeira vez, a Itaú Cultural Play recebe a programação do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical. Entre os dias 16 e 26 de junho, curtas e longas brasileiros produzidos nos últimos anos, e inéditos comercialmente, estarão em cartaz na plataforma. Os documentários integram os programas Curta um Som e a Mostra Brasil, tradicionais destaques do festival.
Disponível pelo Itaú Cultural Play
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Em 2018, a vereadora carioca Marielle Franco é brutalmente executada. Por todo o país, mulheres negras se mobilizam em candidaturas políticas, lutando contra o preconceito e por espaço num ambiente machista e elitista. No Rio de Janeiro, seis candidatas mostram como é possível transformar o luto em luta.
Disponível em Itaú Cultural
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Você sabe como a democracia é vista pelo cinema brasileiro? 🎬
A mostra “Viva a democracia”, que estreia hoje na Itaú Cultural Play, reúne diversas produções documentais e fictícias que foram gravadas ao longo das últimas sete décadas no nosso país.
Esses filmes falam profundamente sobre o Brasil e trazem registros de campanhas eleitorais na política partidária, em escolas e sindicatos.
Destacamos cinco dessas produções por aqui.
#PraTodosVerem: estas imagens possuem texto alternativo.
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A vida e a arte de Leila Diniz, um dos maiores mitos femininos brasileiros, são revistos pelo olhar sensível e sagaz de Ana Maria Magalhães. A autenticidade e a liberdade de ser e agir de Leila abriram caminho para a revolução sexual, durante os anos sombrios da ditadura militar. A estrela que brilhou nos anos 1960 deixou um legado que permanece até hoje, cinquenta anos após a sua trágica morte.
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Elias é um jovem paraibano e trabalha como assistente numa confecção em São Paulo. Sua vida se divide entre as responsabilidades que tem na fábrica e o tempo livre desfrutado com seus colegas, entre cervejas e diferentes amores. Numa noite, novas possibilidades de encontro surgem no seu horizonte.
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Tião e o pai, o militante Otávio, são operários e trabalham numa fábrica. Ao saber que sua namorada está grávida, Tião anuncia o noivado à família. Enquanto isso, operários organizam uma greve, da qual Otávio é um dos entusiastas. Tião não adere à mobilização e inaugura um conflito familiar. Baseado na peça de Gianfrancesco Guarnieri.
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Em 2019, povos indígenas de diferentes regiões do país se reúnem em Brasília no Acampamento Terra Livre, para reivindicar direitos e a demarcação de suas terras. Neste espaço público, mulheres indígenas assumem o protagonismo da batalha contra os desmandos do novo governo.
Assista em:
Bixiga, coração de São Paulo. Em um dia especial, Jerusa, moradora de um sobrado envelhecido pelo tempo, recebe Silvia, uma pesquisadora de opinião que circula pelo bairro convencendo pessoas à responderem questionários para uma pesquisa de sabão em pó. No momento em que conhece Silvia, Jerusa a proporciona uma tarde inusitada repleta de memórias, convidando-a à compartilhar momentos de felicidade com uma “desconhecida”.
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“Terça do Cinema” com gostinho de sexta-feira
SONGS FOR DRELLA. 🎶 Um relato sonoro da vida de Andy Warhol. Disponível a partir de sexta-feira.
No site mubi.com/pt
Link direto na bio do @mubibrasil
Leila Diniz faleceu em 14 de junho de 1972, aos 27 anos. Atrás de si, deixou um legado de conquistas comportamentais e uma sólida carreira como atriz. Esta mostra celebra o seu trabalho no cinema e também marca a estreia do filme Já que ninguém me tira para dançar, de Ana Maria Magalhães, que fala sobre a vida e a obra de Leila. A cineasta é quem assina a curadoria desta homenagem.
Disponível em Itaú Cultural Play
TERÇA DO CINEMA
“Filmes e vídeos de artistas”: mostra on-line reúne obras audiovisuais produzidas desde os anos 1970 no Brasil
Está no ar a exposição on-line Filmes e vídeos de artistas na coleção Itaú Cultural. A mostra reúne obras que integram o acervo audiovisual do instituto, com trabalhos produzidos no Brasil ao longo das últimas seis décadas. Diferentes recortes desse conjunto já foram exibidos presencialmente em dez cidades do país; agora, a seleção pode ser vista pela primeira vez em um ambiente virtual criado especialmente para ela.
Também acessível pelo celular, a exposição traz 21 obras, que contam com conteúdos complementares, como comentários em texto e depoimentos em áudio e vídeo. A navegação pode ser feita pelo espaço virtual propriamente dito ou por meio de um mapa interativo.
https://www.itaucultural.org.br/sites/filmes-e-videos-virtual/
Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.
Assista em:
Dividido em várias partes
Um pianista judeu polonês vê Varsóvia mudar gradualmente à medida que a Segunda Guerra Mundial começa. Szpilman é forçado a ir para o Gueto de Varsóvia, mas depois é separado de sua família durante a Operação Reinhard. A partir deste momento até que os prisioneiros dos campos de concentração sejam liberados, Szpilman se esconde em vários locais entre as ruínas de Varsóvia.
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“Federal”
Brasília. Vital (Carlos Alberto Riccelli) é um delegado da polícia federal brasileira, que lidera um grupo especial de investigação que tem por objetivo capturar o traficante de drogas internacional Béque Batista (Eduardo Dussek). Outros três policiais compõem o grupo: Dani (Selton Mello), Rocha (Cristovam Netto) e Lua (Cesário Augusto). Paralelamente, Vital precisa cuidar de Leila (Analu Silveira), sua esposa grávida, e faz de tudo para que ela não participe do mundo violento no qual vive.
Disponível no Youtube.
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O “Mekukradjá 2022” inspira a programação da IC Play! 🍃
No clima da sétima edição do evento, que reuniu indígenas para debater questões diversas ligadas a arte, política, cultura e tradição, trazemos a cosmovisão dos povos originários em cinco filmes imperdíveis. O chamado da mata, o diálogo com um meteorito encontrado na Bahia em 1784 e a reantropofagia, conceito proposto por Denilson Baniwa, são os destaques presentes nesta seleção.
Cadastre-se em itauculturalplay.com.br e reflita sobre os desafios dos artistas e dos povos indígenas no mundo contemporâneo.
Os acontecimentos mais importantes da vida de Mohandas Gandhi, o líder indiano que enfrentou o domínio britânico sobre seu país. Dedicado ao conceito de resistência não-violenta, ele é inicialmente rejeitado por autoridades inglesas, incluindo o influente Lorde Irwin, mas suas causas acabam se tornando reconhecidas internacionalmente e seus protestos levam a Índia a conquistar sua independência.
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Lampião e Maria Bonita é o filme de hoje. Os últimos seis meses da vida de Virgulino Ferreira da Silva (Nelson Xavier), mais conhecido como Lampião, o cangaceiro que ao mesmo tempo foi adorado por seu povo como um símbolo de revolta e odiado pelas autoridades pelo rastro de sangue que deixava por onde passava. Ao lado de sua esposa, Maria Bonita (Tânia Alves), ele tenta negociar com o governo da Bahia o resgate do geólogo inglês, Steve Chandler (Michael Menaugh), enquanto é perseguido pela polícia.
Dispnível no Youtube
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Francisco é um lavrador do interior de Goiás que sonha transformar seus dois filhos, Mirosmar e Emival, em uma famosa dupla sertaneja. Em meio a muitos percalços, um empresário consegue fazer deles um sucesso no interior do Brasil, até que um acidente interrompe a carreira da dupla. Anos mais tarde, Mirosmar transforma-se em Zezé Di Camargo, mas a fama só chega quando ele se junta ao irmão Welson (Luciano), o parceiro perfeito para concretizar a profecia de seu pai.
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A história relata a passagem da expedição francesa de Nicolas Durand de Villegagnon na baía e nas terras em que hoje é a atual Baía de Guanabara e a cidade do Rio de Janeiro, por volta da década de 1550.
Com o patrocínio da Coroa Francesa, Villegagnon tenta criar uma colônia, a chamada França Antártica.
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A jovem Lisbela adora ir ao cinema e vive sonhando com os galãs de Hollywood dos filmes que assiste. Leléu é um malandro conquistador, que em meio a uma de suas muitas aventuras chega à cidade da moça. Após se conhecerem eles logo se apaixonam, mas Lisbela está de casamento marcado. Em meio às dúvidas e aos problemas familiares que a nova paixão desperta, há ainda a presença de um matador que está atrás de Leléu, devido a ele ter se envolvido com sua esposa no passado.
Disponível no youtube.
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Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende. É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de Canudos, na qual o exército brasileiro enfrentou os integrantes de um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes pelas tropas federais.
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O “Cinema em casa”, evento realizado pelo Sesc disponibiliza em seu site o quinto longa metragem do cineasta chinês Jia Zhang-Ke: “Em Busca da Vida”, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza.
Uma velha cidade chamada Fengjie está prestes a ser inundada pela água de uma usina hidroelétrica. Han Sanming viaja à cidade para encontrar sua mulher, enquanto a enfermeira Shen Hong vai em busca do marido, que está fora de casa há 2 anos.
O filme pode ser visto gratuitamente acessando: sescsp.org.br/cinemaemcasa
O ano em que meus pais saíram de férias.
Filme dirigido por Cao Hamburguer, se passa em 1970, ano de copa do mundo e ditadura militar. O pequeno Mauro não entende o motivo dos pais terem viajado tão de repente e mal sabe ele que os pais, militantes da esquerda, estão sendo perseguidos pela ditadura.
Disponível no youtube.
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A terça do cinema de hoje está especial!
Viemos indicar uma mostra de cinema nacional muito legal: “A Ciranda de filmes”.
Os filmes trazem temáticas sobre a infância, espaços de aprendizagem e movimentos de transformação, que propõe a reflexão sobre a formação do ser humano.
Todos os filmes são gratuitos e exibidos pela plataforma de streaming Itaú Cultural Play.
Basta baixar o app e assistir a mostra completa.
Mais informações em @itaucultural.
Hoje trazemos a indicação de um filme de 1963, ainda em preto e branco: “Vidas Secas”. Baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, narra a vida de uma família no sertão nordestino fugindo da fome e sobrevivendo em busca de uma vida mais digna.
Uma obra que nos faz refletir profundamente sobre a desigualdade social e a falta de humanidade .
Disponível no youtube.
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“O Auto da Compadecida”
Baseado no livro de Ariano Suassuna, o auto da comparecida nos trás a genialidade de dois personagens principais, João Grilo e Xicó. Dois amigos que usam da inteligência e esperteza para contornar os problemas vividos por eles e pelo povo de Itaperoá, uma pequena cidade do sertão nordestino.
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“Bacurau”
Na tranquila vila de Bacurau, esquecida pelo prefeito, as coisas começam a ficar estranhas quando o caminhão pipa chega furado de balas, ao mesmo tempo em que os moradores avistam drones e alguns assassinatos acontecem.
Os moradores ficam apreensivos e se unem para resolver um grande problema.
Eleito como um dos melhores filmes de 2019, Bacurau é um filme surpreendente, que nos leva a reflexões.
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“Meu nome não é Johnny”
Adaptação do livro de Guilherme Fiuza, “Meu nome não é Johnny”, acompanha a entrada do jovem de classe média João Guilherme Estrella, no mundo do tráfico nos anos 80 e 90, época em que a cocaína estava em alta dos jovens mais abastados do Rio de Janeiro. Carismático e popular, João aproveita sua vida sem compromisso até ser pego pela polícia.
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“Querô”
Baseado no conto: “Querô – Uma Reportagem Maldita”, de Plínio Marcos com adaptação de Carlos Cortez, narra a realidade de Querô, um menino órfão de mãe prostituta. Querô vai bem cedo morar nas ruas e comete pequenos delitos, até que é pego pela polícia e vai para a FEBEM, porém, o tempo passado na instituição (criada para reinseri-lo na sociedade), o transforma em um adolescente ainda mais revoltado.
Um filme pesado por se parecer tanto com a realidade.
Disponível grátis no youtube.
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O filme que indicamos hoje é “Tapete Vermelho”, dirigido por Luiz Alberto Pereira, conta a história de Quinzinho, que vive em um sítio no interior de Sâo Paulo e prometeu a seu falecido pai levar seu filho Neco até a cidade para assistir um filme de Mazzaropi. Sua companheira Zulmira que é benzedeira também os acompanha e no caminho vão encontrando diferenças regionais e coisas mágicas relacionadas às crendices populares contadas pelos mais antigos.
Um filme leve que retrata em alguns momentos questões importantes na nossa sociedade.
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“Capitães de Areia”
Baseado no livro homônimo traz Jorge Amado, o filme se passa em Salvador e conta a história de meninos moradores de rua que praticam pequenos golpes para sobreviver. A entrada de Dora no bando tr doçura para uma vida tão dura dos meninos.
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Na terça do cinema de hoje indicamos mais um filme dirigido por Ana Muylaert,
“Durval discos” mostra a revoravolta que a vida de Durval, dono de uma loja de discos de vinil que mora com a mãe, dá quando resolvem contratar uma moça para ajudar nos serviços de casa.
A história, que mistura comédia e drama conta com uma trilha sonora incrível.
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“Que Horas ela volta?”
Esse filme de Anna Muylaert tem uma narrativa convencional e de fácil entendimento. A crítica social é o tema central e a típica classe media do Brasil é representada de maneira caricaturada, mas não menos real. Val, que trabalha na casa, é considerada “da família” e acredita nisso até a chegada de sua filha Jéssica que vai para São Paulo para prestar vestibular.
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“Eternamente Pagú”
Este filme, dirigido por Norma Bengell conta a história de Patrícia Galvão, a Pagú. Artista, escritora e militante, Pagú foi uma mulher à frente de seu tempo.
Participou do movimento modernista juntamente com Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, com quem militou no partido comunista e fundou um jornal. Pagú é um exemplo de resistência.
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“O que é isso, companheiro?”
Em dezembro de 1968, o Brasil alcança o auge da ditadura militar após a decretação do Ato Institucional número 5, que provoca radical censura à imprensa, assim como a perda dos direitos civis do cidadão brasileiro. Muitos militantes de esquerda eram presos e torturados.
Em meados de 1969, um grupo de jovens opta pela clandestinidade e pela luta armada.
Esse filme dirigido pelo cineasta Bruno Barreto, conta uma parte nefasta da história do Brasil, que não podemos esquecer.
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“Cafundó”
Dirigido por Clóvis Bueno e Paulo Betti em 2005, Cafundó é uma crônica romanceada inspirada na vida real de João Camargo (Lázaro Ramos), homem simples e ingênuo. Preto velho milagreiro ele viveu no Brasil no final do século XIX e início do século XX.
Escravo liberto, João começa a acreditar que pode ver Deus e que sua missão na terra é curar pessoas. Um filme fundamental para se conhecer o contexto do sincretismo religioso afro no Brasil.
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“Besouro”
Conta a história do mais famoso capoeirista brasileiro, Manoel Henrique Pereira, uma figura heróica e digna de mitos e lendas. Este personagem realmente existiu, e ganhou destaque ao lutar contra a opressão aos negros no Recôncavo Baiano no começo do século XX. Besouro tinha apenas 24 anos quando morreu. Mestre capoeirista, enfrentou os brancos que ignoravam a Lei Áurea e mostrou que seu povo poderia ter não só vontade e anseios iguais aos de todo mundo, mas também uma cultura própria e igualmente rica.
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“Central do Brasil”
Esse filme nacional foi indicado ao Oscar e conta a história de Dora, uma professora aposentada que escreve cartas para pessoas analfabetas na central do Brasil. Um dia Dora encontra um menino que teve a mãe atropelada e resolve ajudá-lo a encontrar seu pai.
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“Ela volta na quinta”.
Um casal de idosos lida com uma crise conjugal e afeta a rotina de toda a família.
Esse filme pode ser visto gratuitamente na plataforma do Itaú Cultural.
Basta se cadastrar no: itauculturalplay.com.br e ter acesso a vários filmes brasileiros.
Via: @itauculturalplay
Assista em:
“Deus e o diabo na terra do sol”.
Esse filme de Glauber Rocha foi lançado um ano antes da fatídica ditadura militar. O diretor aqui não conta uma história, narra uma realidade dura.
Esse é um filme que amplia a crítica social de Glauber Rocha em relação à exploração de sertanejos e à pobreza no sertão nordestino.
Assista em:
https://www.youtube.com/watch?v=OlgBrV-E0v0&list=PLP5yVN2yIWTkkmHk3QuL1OKm4-C2BINQX&index=99
Este filme dirigido por Matt Ross conta a história de Ben (Viggo Mortensen), um pai que cria seus seis filhos incentivando-os a serem auto suficientes, independentes, livres e com pensamento crítico. Longe da civilização, eles vivem uma rotina de aventuras e contato próximo à natureza e à vida natural, até que um acontecimento na família os força a sair de sua vida cotidiana e encarar os conflitos da sociedade moderna.
Filme incrível que vale a pena assistir.
Assista em:
https://www.youtube.com/watch?v=KEi5xRJQ89c&list=PLP5yVN2yIWTkkmHk3QuL1OKm4-C2BINQX&index=34
Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira (Gloria Pires) propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar com os pacientes, através do amor e da arte.
Assista em:
“Quando fala o Coração”, de Alfred Hitchcock Com Gregory Peck e Ingrid Bergman no elenco, cenários de Salvador Dalí e trilha sonora de Miklos Rozsa, filme de 1945, um dos melhores momentos do mestre do suspense, teve como ideia, as bem-sucedidas sessões de psicanálise do produtor David Selznick.
Assista em:
https://www.youtube.com/watch?v=uSNh_bC7M98
“Roma, Cidade Aberta”, de Roberto RosselliniLançado em 1945, filme recebeu recepção medíocre do público italiano, quando se dizia que o povo italiano queria escapismo após a guerra, no entanto, tornou-se mais popular à medida que a sua reputação crescia em outros países.
Assista em:
“Fome”, de Henning Carlsen. Baseado no romance Fome, do norueguês Knut Hansum, ganhador do Prêmio Nobel de 1920, filme de 1966 conta a história de um jovem escritor, que tenta sobreviver do ofício, com dignidade, mas tem vida difícil e passa fome.
Assista em:
“Manifesto”, Os históricos manifestos de arte podem ser aplicados à sociedade contemporânea? É isso o que Cate Blanchett tenta responder ao explorar os componentes performáticos e o significado político de declarações artísticas e inovadoras do século XX, que vão dos futuristas e dadaístas ao Pop Art, passando por Fluxus, Lars von Trier e Jim Jarmusch.
Assista em:
https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/42876/cinema-emcasacomsesc/45538/manifesto
“Satyricon”, de Federico FelliniFilme de 1969, indicado ao Oscar na categoria de Melhor Diretor, faz livre adaptação, com toque surrealista, tom lisérgico e psicodélico, bem da época em que foi produzido, de livro do século I, do escritor romano Petrônio.
Assista em:
“Lavoura Arcaica”, de Luiz Fernando CarvalhoFilme de 2001, primeiro longa do diretor, com roteiro baseado em romance de Raduan Nassar, narrado em primeira pessoa, conta a história de André, que se rebela contra as tradições agrárias e patriarcais impostas por seu pai e foge para a cidade.
Assista em:
“Boleiros 2 – Vencedores e Vencidos”, de Ugo GiorgettiCom Flávio Migliaccio e Lima Duarte, no elenco, filme de 2006 é a continuação de outro, do mesmo diretor (“Boleiros – Era um vez o Futebol”), de 1998, sua história se passa no bar do Aurélio, reduto dos boleiros e tem o futebol como tema central de suas conversas.
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“Cinema Paradiso”, de Giuseppe TornatoreFilme de 1988 conta uma história que se passa numa pequena cidade da Sicília, nos anos que antecederam a chegada da televisão, da amizade de um garoto, hipnotizado pelo cinema local, com o projecionista, um senhor ranzinza, de enorme coração.
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“Filme Demência”, de Carlos Reichenbach Filme de 1986, com roteiro do próprio diretor e do crítico Inácio Araújo, inspirado na peça “Fausto” de Goethe, em 2015, entrou na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
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“Asas do desejo”, de Wim WendersFilme de 1988. Na Berlim pós-guerra, os anjos Damiel e Cassiel perambulam pela cidade; invisíveis aos mortais, lêem seus pensamentos e tentam confortá-los, até que um deles se apaixona por uma trapezista, e quer abrir mão da imortalidade e se tornar humano.
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“Nosferatu – O Vampiro da Noite” , de Werner HerzogFilme de 1979, baseado no romance de Bram Stoker, homenagem ao clássico Nosferatu, de 1922, de Murnau. Agente imobiliário, visita a Transilvânia, a negócios, ignora mal presságio, visita o castelo do Conde Drácula e acaba se tornando seu prisioneiro.
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“O Selvagem da Motocicleta” (Rumble Fish), de Francis Ford CoppolaFilme de 1983, com Matt Dillon, Mickey Rourke e Diane Lane, conta a história de Rusty James, jovem abandonado pela mãe, que tem um pai alcoólatra e idolatra o seu irmão; motoqueiro, é líder de uma gangue e sua vida se resume a brigar e namorar a bela Patty.
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“Quinteto”, de Robert AltmanNessa ficção científica de 1979, com Paul Newman e Brigitte Fossey, cinco personagens habitam um mundo destruído pela guerra nuclear, no qual, os seres humanos que sobreviveram ocupam o tempo, jogando um jogo de tabuleiro chamado “Quinteto”.
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“Gaviões e Passarinhos”, de Pier Paolo PasoliniFilme de 1966, conta a história do encontro entre Tòto e Ninetto com um corvo-professor falante, personagem cuja voz é gravada pelo diretor e representa um intelectual de esquerda, que decide contar para seus amigos a história “dos gaviões e passarinhos”.
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“A Hora da Estrela”
Baseado no romance homônimo de Clarice Lispector, o filme conta a história de Macabéa, uma retirante nordestina vivendo no Rio de Janeiro. Com uma vida monótona e sem muitas ambições ou perspectivas, a personagem tem esperança de uma mudança que possa tornar seus dias na grande cidade mais coloridos quando encontra um amor, mas a realidade pode ser surpreendente.
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https://www.youtube.com/watch?v=MBxAMJvSip0
“O cheiro do ralo” (2006)
O filme conta a vida de Lourenço à partir de sua própria narrativa, onde passa ao espectador suas experiências como proprietário de uma loja de compra e venda de objetos usados.
Personagens e situações, bem como o cenário fotográfico, destrincham aos poucos a alma de Lourenço e sua mente, sempre permeadas pelo incômodo cheiro do ralo. Ou seria o cheiro de Lourenço?
Baseado no livro homônimo de Lourenço Mutarelli
Direção: Heitor Dhália
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“Bicho de Sete Cabeças” Como todo adolescente, Neto (Rodrigo Santoro) gosta de desafiar o perigo e comete pequenas rebeldias incompreendidas pelos pais, como pichar os muros da cidade com os amigos, usar brinco e fumar um baseado de vez em quando. Nada demais. Mas seus pais (Othon Bastos e Cássia Kiss) levam as experiências de Neto muito a sério e, sentindo que estão perdendo o controle, resolvem trancafiá-lo num hospital psiquiátrico. No manicômio, Neto conhece uma realidade desumana e vive emoções e horrores que ele nunca imaginou que pudessem existir.
O roteiro foi inspirado no livro “Canto dos Malditos” de Austregésilo Carrano.
A premiada trilha sonora do filme mistura Arnaldo Antunes, André Abujamra, rap e punk rock nacional.
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“Orfeu” Dirigido por Cacá Diegues e baseado na peça de Vinícius de Moraes “Orfeu da Conceição”, o filme narra a história de Orfeu, interpretado por Tony Garrido (maravihoso!), um músico de uma escola de samba que se apaixona por Eurídice, a nova moradora da comunidade. Assim como no mito Orfeu, a história de amor é trágica, mas filmada em um contexto totalmente urbano e contemporâneo. A trilha sonora ajuda a contar essa história e faz com que o espectador vivencie o cotidiano dos personagens e da comunidade.
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https://www.youtube.com/watch?v=4fIbjaHFX-k
“Abril Despedaçado” Em 1910, Tonho vive com sua família no sertão brasileiro. O seu pai tenta convencê-lo a vingar a morte do irmão mais velho, assassinado por uma família rival, mas sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa a questionar a lógica da violência e da tradição.
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“Minha Amada Imortal” Com direção de Bernard Rose, e maravilhosa atuação de Gary Oldman, o filme aborda, de forma romanceada, o misterioso amor de Ludwig Von Beethoven. Quando ele morre, em 1827, um grande amigo dele, Anton Felix Schindler, decide cumprir o último desejo do maestro, que deixava em testamento tudo para a “Amada Imortal”, sem especificar o nome desta mulher. Assim empreende uma jornada tentando descobrir a misteriosa musa do compositor depois de encontrar as cartas de amor que escreviam.
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“Última parada 174” Um filme de Bruno Barreto, “Última parada 174” é baseado na história real de Sandro do Nascimento, um jovem de uma comunidade do Rio de Janeiro que tem sua trágica história mesclada com a ficção mostrando ao espectador quais foram os caminhos que o fizeram chegar até o desespero de seqüestrar um ônibus no centro do Rio.
Esse longa nos faz refletir sobre como a desigualdade social pode interferir na sanidade de um jovem e entendermos melhor a posição do que a sociedade rotula como “marginal”.
Um filme chocante e necessário.
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https://www.youtube.com/watch?v=jiUh4cL0MGU&list=PLfhb-FJkitJq4hZCJm9G0c2cD8azoR274&index=11
“Assalto ao banco central”
Dirigido por Marcos Paulo, “Assalto ao Banco Central” parte de um episódio verídico – um furto milionário acontecido em Fortaleza anos atrás e que permanece sem a prisão dos principais envolvidos – para criar uma trama de ficção. O roteiro narra, ao mesmo tempo a formação da quadrilha, os preparativos para o roubo e a investigação policial de um dos assaltos mais bem arquitetados dos últimos tempos.
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“Árido Movie”
Dirigido por Lírio Ferreira, Árido movie narra a história de Jonas, filho de um grande proprietário de terras no sertão nordestino. Nascido nessa pequena vila, bem jovem Jonas se mudou para São Paulo e agora seu único contato com o lugar é quando aparece na televisão sendo o homem do tempo no jornal. Devido ao assassinato de seu pai, ele então volta ao vilarejo. Acompanhar Jonas nessa viagem nos traz reflexões e também muitas risadas com os coadjuvantes, incluindo Selton Mello em mais uma atuação brilhante e hilária.
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https://www.youtube.com/watch?v=QhBQ64UwRIA
“Moça com o brinco de pérola”
Em algum momento da década de 1660, o holandês Johannes Vermeer pintou aquele que se tornaria seu quadro mais famoso, Moça com Brinco de Pérola. Classificado por alguns teóricos como “ A Mona Lisa holandesa “, o quadro ficou desaparecido por cerca de 220 anos, sendo redescoberto em 1882.
Este filme de 2003 é dirigido por Peter Webber e adaptado de uma obra de ficção da autora Tracy Chevalier, conta uma história sobre os eventos que cercam a criação da pintura “A menina com um brinco de pérola” do mestre holandês do século XVII Johannes Vermeer.
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